Íris e Vanderlan se fortalecem
Serão oito os candidatos a prefeito de Goiânia. este é o mesmo numero do pleito…
Serão oito os candidatos a prefeito de Goiânia. este é o mesmo numero do pleito de 2012. Quatro desses candidatos aparecem com estruturas montadas e chances reais de chegar ao segundo turno. Outros quatro são coadjuvantes, cumprindo missões partidárias. Íris Rezende e Vanderlan Cardoso, em princípio, saíram fortalecidos. Chamaram para si as atenções nos últimos dias. As pesquisas feitas até agora perdem um pouco do valor. Com cenário definido, vamos à campanha!
Entre os candidatos que cumprem missões, papéis diferentes. Alexandre Magalhães quer se fortalecer como referência no PSDC. Djalma Araújo quer divulgar o ideário da Rede, partido que vai servir a Marina Silva, candidata a presidente em 2018. Flávio Sofiati puxa o debate ideológico proposto pelo PSOL. Por fim, Francisco Júnior comanda a chapa da birra, da dissidência da base governista. Pouco tempo no rádio e TV, estrutura modesta e pouca perspectiva de êxito.
Adriana Acorsi tem méritos. Única mulher no pleito, com voz ativa entre as minorias, com o legado do pai, Darci, melhor prefeito petista da história de Goiânia. Tem experiência e serviço prestado na área da segurança. Contra si, o descrédito do PT e a má avaliação do prefeito Paulo Garcia, seu principal cabo eleitoral.
Waldir Soares, no PR, sempre apostou no recall dos eleitores que o fizeram deputado federal mais bem votado da história de Goiás. Tem o discurso em favor da segurança e se coloca como independente, diferente do político tradicional. Contra si, passa a contar a falta de habilidade política, que lhe deu um tempo restrito na propaganda do rádio e da TV.
Vanderlan Cardoso sempre se colocou como gestor de qualidade, responsável pelo avanço de Senador Canedo, onde utilizou sua experiência profissional. Avançou nas alianças, tirou o partido do vice de Waldir Soares e costurou o apoio de partidos da base do governador Marconi Perillo. Tem fama de não empolgar na campanha e tem a missão de não recusar o apoio governista, ao mesmo tempo em que não pode se expor à má avaliação do governador na capital.
Íris Rezende foi a solução que o PMDB esperava desde a sua renúncia. Político experiente, de pulso, aposta na força da carreira construída em mais de 50 anos. Tenta empolgar o mesmo eleitor que vê com desconfiança a história da volta depois da aposentadoria anunciada. Vai ter que explicar aspectos do passado recente, inclusive o prefeito Paulo Garcia, apontado há quatro anos como seu mais autêntico sucessor.
Serão 45 dias agitados. Todos os espaços devem ser ocupados. Íris e Waldir, ao iniciar recusando participação em debates, demonstram confiança em estar no segundo turno. Não há garantia para ninguém. O processo promete ser acirrado, envolvendo um eleitor disposto, cada vez mais, a decidir sozinho. Cartas na mesa. Vanderlna e Íris se fortaleceram na reta final das articulações. Mas, claro, tudo está muito longe da definição.