Ismael Alexandrino concorre a deputado federal para facilitar questões do Executivo
"Durante a pandemia percebi o quanto a legislação atrapalha a vida do cidadão"
Ex-secretário de Saúde de Goiás e responsável pela pasta durante a pandemia, Ismael Alexandrino (PSD) é candidato a deputado federal. Ao Mais Goiás, ele explica que decidiu disputar mandato no Legislativo para desburocratizar questões que atrasam o Executivo.
“Sempre fui do Executivo, seja na parte pública, terceiro setor ou privado. Durante a pandemia percebi o quanto a legislação atrapalha a vida do cidadão e o Executivo. Lenta e burocrática, e tive a visão clara que isso ocorre por causa do legislativo”, expõe e completa: “Na área da saúde, isso significa cercear o acesso da população. E isso é cercear a vida.”
Esta é a primeira vez que Ismael disputa cargo eletivo. É, também, a primeira vez que se filiou a um partido. A filiação ocorreu um dia após ele se desincompatibilizar da secretaria de Saúde, em 2 de abril, prazo final para entrar em um partido. “Eu poderia ficar em casa assistindo a situação a criticando, ou colocar meu nome à disposição”, explicou sua entrada na corrida eleitoral.
Questionado a primeira medida que fará se chegar ao Congresso, ele lembra que saúde é sua principal bandeira. “Quero fazer parte da Comissão de Saúde para elaborar estratégias para atualização da tabela SUS – que está muito baixa e desatualizada”, indica.
Inclusive, ele defende políticas imediatas na saúde, como a questão pediátrica, e a médio e longo prazo os serviços de oncologia e cardiovascular. “Quando as pessoas envelhecem, naturalmente aumentam essas patologias.”
Em relação a outros aspectos, ele defende a regionalização do desenvolvimento para garantir que os cidadãos do interior tenham os mesmos acessos que os da capital; a promoção da cultura por meio de estímulos e programas permanentes em parceria com o governo e fomentar, também de forma perene, a assistência social como porta de saída. “Para que as pessoas tenham condições de não precisarem mais.”
Inclusive, ele reforça a necessidade de tratar com equidade capital e interior. “Tratar os desiguais na medida de sua desigualdade. Em alguns aspectos, o interior precisa de mais atenção; em outros a capital, como o transporte coletivo. E nestes casos, existem políticas que passam pelo Congresso”, conclui Ismael Alexandrino.