Joice Hasselmann apresenta lesões nos rosto e acredita ter sido vítima de ‘atentado’
Além disso, a deputada apresentou uma lesão na coluna e diversos traumas pelo corpo, mas não lembra o que aconteceu
A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) relatou nesta quinta-feira (22) ter sofrido um incidente na madrugada de domingo (18) em seu apartamento funcional em Brasília. Segundo a parlamentar, exames constataram cinco fraturas no rosto, uma na coluna e diversos traumas pelo corpo.
Em nota, a assessoria de imprensa da parlamentar afirma que Joice acordou “já caída no chão do corredor, entre o quarto e o banheiro, com o rosto em uma poça de sangue, sem saber exatamente o que aconteceu.”
Os exames, de acordo com o comunicado, constataram traumas no joelho, na costela, no ombro e na nuca, além de cinco fraturas no rosto e uma na coluna. “Os médicos descartaram a possibilidade de uma queda acidental”, continua a nota. “A parlamentar está medicada, amparada e se restabelecendo rapidamente. A expectativa, no momento, é que não seja necessária cirurgia por conta das fraturas.”
Segundo a assessoria, o Departamento de Polícia Legislativa foi acionado e investiga o caso. Procurado pela reportagem, o Depol não respondeu.
Questionada sobre o episódio, Joice afirma que “infelizmente, tudo indica” que tenha sido um atentado, conforme relatou mais cedo ao jornal O Globo e ao SBT News. “Não vou acusar meus detratores e quem já me ameaçou de morte. Mas é impossível tantas fraturas com uma simples queda”, afirmou à reportagem.
Ao jornal O Globo, a deputada disse que sua última lembrança da noite de sábado era de estar assistindo a uma série. Quando acordou, afirmou Joice à publicação, estava envolta por uma poça de sangue no chão do closet, com os hematomas e fraturas, além de um dente quebrado e queixo cortado.
Quando acordou, segundo o relato ao jornal, disse ter ligado ao marido, que a socorreu. A parlamentar diz ter feito exames na terça-feira (20) no hospital Sírio-Libanês, em Brasília, que constatou as lesões. Joice disse ter relatado o caso ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que colocou o Depol à disposição.