O vice-governador e secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária, José Eliton, afirma que o Plano Nacional de Segurança Pública, apresentado nesta sexta-feira (6) pelo ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, é o ponto de partida para que o Brasil avance na garantia e implementação de políticas públicas de segurança pública. “Esse plano merece o apoio de toda a sociedade brasileira, de todos nós que desejamos um país melhor e mais seguro”, afirma.
A minuta final do novo plano conta com três objetivos principais: reduzir homicídios, feminicídios e a violência contra a mulher; promover o combate integrado à criminalidade transnacional – enfrentamento a grandes quadrilhas que atuam no tráfico de drogas e armas, que são contrabandeadas de países vizinhos –, e a racionalização e modernização do sistema penitenciário brasileiro.
José Eliton lembra que grande parte do plano foi construída a partir de diálogo com os secretários de Estado e com setores que atuam diretamente na área de segurança pública. A exemplo dos comandantes das polícias. “Os secretários apresentaram as propostas e, dessas algumas foram acolhidas pelo ministro Alexandre de Moraes. Um exemplo é o modelo de inteligência integrada, já implementada na SSPAP”, relata.
Sobre as críticas ao projeto apresentado pelo ministro Alexandre de Moraes, José Eliton afirma que “a matéria é muito complexa e demanda toda uma análise estrutural dos problemas, mas precisamos de um ponto de partida que, a meu ver, é o lançamento desse plano”. Afirma, ainda, que o plano não é estático. “Todos os aperfeiçoamentos serão realizados a partir do início da sua execução”, relata o titular da SSPAP.
Defesa
Muitas propostas contidas no Plano Nacional de Segurança Pública já fazem parte de uma defesa do vice-governador e titular da SSPAP, seja na condição de titular da pasta ou como presidente do Pacto Interestadual de Segurança Integrada. De acordo com ele, a reestruturação do modelo existente é imprescindível no enfrentamento à criminalidade.
“Até hoje, apesar de vivermos numa federação, os estados atuavam de forma isolada na implementação de políticas de segurança pública”, disse Eliton. “É preciso que a União coordene o processo e seja parceira na destinação de recursos para a área”, afirma. “Precisamos avançar muito ainda até que tenhamos um modelo de segurança pública eficiente, que atenda às necessidades dos estados e municípios”, pontua.
Sobre a atuação do ministro, José Eliton afirma que Alexandre de Moraes tem a coragem de ir para o enfrentamento em relação à discussão de grandes temas. “A gestão dele à frente da pasta avança na solução de problemas importantes, como os investimentos no sistema penitenciário brasileiro”, diz. “Precisamos de presídios humanizados, eficientes no cumprimento das penas dos detentos e que sejam capazes de ressocializar aqueles que cometem crimes”, conclui.