Justiça do Rio penhora mansão, lancha e carros de Romário
A Justiça do Rio de Janeiro determinou o leilão de imóvel e automóveis, avaliados em…
A Justiça do Rio de Janeiro determinou o leilão de imóvel e automóveis, avaliados em R$ 8,5 milhões, do senador Romário (PL-RJ) para saldar uma dívida que se arrasta desde 2001.
A ação tramita em segredo na 4ª Vara Cível, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. A informação foi publicada inicialmente pelo O Globo nesta quinta-feira (1º) e confirmada pela Folha.
Entre os bens bloqueados, há uma mansão de 1.575 metros quadrados, com piscina e campo de futebol, na Barra da Tijuca, avaliada em R$ 6,5 milhões.
Também vão a leilão uma lancha, ancorada na Marina da Glória e avaliada em R$ 812 mil, e dois carros luxuosos, um Audi RS6 Avanti 4.0 TFSI (modelo 2015), de R$ 397 mil, e um Porsche Macan Turbo (modelo 2015), de R$ 337,9 mil.
A primeira rodada de lance vai até quarta-feira (7), e a proposta de compra é online (www.schulmannleiloes.com.br). Caso não surja nenhum interessado, a segunda etapa será realizada no dia 14 de julho com valores reduzidos pela metade, conforme determinou o juiz Mario Cunha Olinto Filho.
“Sendo infrutífero o primeiro leilão, será vendido no dia 14 de julho de 2021 no mesmo local e hora, pela oferta acima de 50%”, afirma Olinto Filho.
Romário é réu em processo por dívidas do antigo Café do Gol, no Rio, no qual foi sócio no final dos anos 1990 e que faliu em 2001. Desde então, o senador respondeu por dívidas acumuladas no período de funcionamento, como cobranças de imposto de renda, contribuição de Cofins e Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição), órgão que recolhe direitos autorais de músicas tocadas na boate.
Além desses problemas, Romário já havia sido condenado a indenizar Zagallo e Zico, após mandar desenhar caricaturas do ex-técnico da seleção brasileira e do ex-jogador na porta do banheiro do Café do Gol.
Nas imagens, Zagallo aparece sentado no vaso sanitário, e Zico foi desenhado segura um rolo de papel higiênico.
A Folha procurou o parlamentar via sua assessoria de imprensa, que respondeu que ele não pretende se manifestar.