Kassab libera Vanderlan para divergir da posição do PSD em eleição para governador
"Torço para que ele possa estar junto. Mas não teremos crise se não estiver, pois ele já mostrou que teria dificuldade pela proximidade com o governo federal"
Durante passagem pela Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, comentou sobre a situação do senador Vanderlan Cardoso (PSD). O senador deve apoiar o pré-candidato ao governo major Vitor Hugo (PL) e não o governador Ronaldo Caiado (União Brasil), como provavelmente fará oficialmente o partido.
“Torço para que ele possa estar junto no apoio [a Caiado]. Mas não teremos crise se não estiver, pois ele já mostrou que teria dificuldade pela proximidade com o governo federal”, afirmou. Para Kassab, entretanto, seria uma “grande perda” ficar sem o alinhamento de Vanderlan.
Ex-ministro das gestões Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB), o também ex-prefeito de São Paulo esteve na capital nesta segunda-feira (20) para uma visita de cortesia ao presidente da Alego, deputado estadual Lissauer Vieira (PSD), que é pré-candidato ao Senado. Ele também aproveitou para conversar com correligionários goianos e conhecer a nova sede da Assembleia.
O senador do partido em Goiás, Vanderlan Cardoso, não participou da reunião.
Kassab afirmou, ainda, que tudo indica que se formalizará, até o período de convenção, o apoio da legenda ao governador Ronaldo Caiado. “E será bom uma aliança com Caiado como candidato ao governo e o PSD com candidato ao Senado”, destacou o presidente sobre a composição com Lissauer.
Na ocasião, ele defendeu a candidatura única ao Senado na chapa de Caiado. “Para a campanha, a candidatura única será muito mais harmoniosa.” O próprio Lissauer já defendeu ao Mais Goiás essa tese – assim como outro pré-candidato da base caiadista, Luiz do Carmo (PSC).
Por outro lado, nomes de postulantes ao Senado como do deputado federal delegado Waldir (União Brasil), Zacharias Calil (União Brasil) e Alexandre Baldy (PP) defendem as candidaturas isoladas. Ou seja, que cada partido da base possa ter seu pré-candidato aquela casa do Congresso.