Câmara de Goiânia

LOA é aprovada e Plano Diretor de Goiânia ainda pode ser votado em 2019

Segundo presidente da Casa de Leis goianiense texto deve voltar a pauta na próxima terça-feira (17); na sessão desta manhã, houve pedido de vistas

A Câmara Municipal de Goiânia aprovou, nesta terça-feira (10), a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2020. Foi a segunda e definitiva votação da matéria. Apesar de ser determinante a votação da LOA para a entrada no recesso, o fato dela já ter passado não antecipa a paralisação. Assim, a Casa segue até o dia 20 de dezembro e, segundo presidente Romário Policarpo (Patriota), o Plano Diretor ainda pode ser votado em primeiro turno.

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Nesta terça-feira a matéria entrou em pauta, mas o vereador Denício Trindade (SD) pediu vistas e foi acompanhado por outros parlamentares, como Clécio Alves (MDB), Leia Klebia (PSC), Carlin Café (PPS) e Anderson Bokão (DC). O presidente da Casa disse que já conversou com os colegas para que devolvam o projeto a tempo. “Devemos colocar novamente na próxima terça-feira (17).”

Plano Diretor

Quando o projeto do Plano Diretor foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), no fim do mês passado, a presidente do colegiado, Sabrina Garcêz (sem partido), disse que seria feita uma recomendação ao plenário para que o documento fosse enviado para o Conselho Municipal de Política Urbana (Compur), como pedido inicialmente. Porém, Romário explicou que essa demanda não foi colocada em plenário. “Foi apenas uma sugestão.”

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Esse pedido seria feito porque, no entendimento da CCJ, o projeto não cumpriu a exigência de parecer geral do Compur, o que motivou, inclusive, a devolução em 1º de novembro com pedido de diligência à Prefeitura. O texto retornou, porém, sem este atendimento, mas com a explicação que a minuta do Plano passou pelo Compur em fevereiro e março de 2018. E que a lei não exige o que foi demandado pela Câmara.

Questionado se com a aprovação nestas circunstâncias, pode haver algum problema futuro, Romário diz que não. “Acredito e espero que não.”

LOA

No plenário, o texto aprovado da LOA teve uma emenda, do vereador Lucas Kitão (PSL), rejeitada. Este aditivo modificava o projeto original do Executivo e previa “autorização legislativa” para que a Prefeitura, no interesse da Administração Pública, pudesse movimentar dotações e redistribuir parcelas de dotações de pessoal de uma para outra Unidade Orçamentária. Bem como descentralizar total ou parcialmente a outros órgãos ou entidades, os créditos orçamentários.

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Líder do Governo na Casa, Oséias Varão afirmou que isto já era previsto na Legislação municipal. Kitão informou ao Mais Goiás que vai acionar a justiça, uma vez que, “a justificativa é sem fundamento. Artimanha, que vou contestar judicialmente.”

Segundo ele, a LOA precisa ser uma reprodução e construída dentro da Lei Orgânica do Município, bem como da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e do Plano Plurianual. “Se publicarem a lei dessa forma vou publicar no Tribunal de Justiça.”

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