ELEIÇÕES

Lula dedica ato a diarista que teve marmita negada por bolsonarista

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prestou, em evento com cooperativas nesta quarta-feira…

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prestou, em evento com cooperativas nesta quarta-feira em São Paulo, uma homenagem à diarista Ilza Ramos Rodrigues, de 52 anos. Moradora de Itapeva, no interior do estado, ela viralizou nas redes sociais por causa de um vídeo em que um eleitor do presidente Jair Bolsonaro (PL) nega a ela uma marmita por seu voto declarado no petista. Em seu discurso, Lula dedicou o ato a Ilza que, segundo ele, “foi humilhada da forma mais cruel”.

— Queria que esse encontro prestasse uma homenagem a uma mulher de Itapeva, chamada dona Ilza, que foi humilhada da forma mais cruel. E um tipo de humilhação daquele só pode ser feito por alguém que não tenha caráter, respeito e humanismo — anunciou Lula.

O petista também acusou o homem, apoiador de Bolsonaro, de ter recebido “R$ 5 mil reais do Auxílio Emergencial” mesmo sendo “proprietário de terra”.

— E tinha, me parece, oito processos na Justiça, alguns até de cheque sem fundo. Só podia ser uma pessoa dessa que pudesse ofender uma mulher que precisava de uma cesta básica — completou.

De acordo com Lula, ele tentou ligar para llza no mesmo dia em que o vídeo viralizou. O petista explicou, contudo, que não conseguiu falar com a diarista, mas pretende “encontrar com ela” em breve.

— Eu ainda não conversei com a dona Ilza, liguei para ela no dia, mas quando liguei, me parece que as pessoas ligadas ao cara que ofendeu estavam lá pedindo desculpas, ela não pode atender. E eu, em qualquer momento desses, vou encontrar com ela. Quero agradecer às pessoas que ajudaram porque ela manteve a posição dela, disse que vai votar no Lula de qualquer jeito, com cesta básica, sem cesta básica — afirmou.

Durante o evento em São Paulo, Lula também afirmou que, caso eleito, pretende recriar os ministérios do Desenvolvimento Agrário e da Micro e Pequena Empresa.

As duas pastas se juntariam aos novos ministérios da Cultura, da Segurança Pública, Povos Originários, da Mulher e da Igualdade Racial, que hoje não existem.