BASTIDORES DA POLÍTICA

Mabel diz que acordo com bloco de Bruno deixa de valer em caso de composição com PL ou PSD

Acordo para indicação de vice pode ser revista, caso Vanderlan ou Gayer juntem ao projeto caiadista

Sandro Mabel durante entrevista ao Papo Aberto, com participação do jornalista Domingos Ketelbey, do Mais Goiás (Foto: Divulgação)

O pré-candidato a Prefeitura de Goiânia, Sandro Mabel (União Brasil), afirmou, em entrevista concedida nesta segunda-feira (21), que há um acordo com o bloco liderado pelo presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), Bruno Peixoto (União Brasil), para recuo na indicação do vice na chapa, caso as conversas com o PL ou com o PSD, de Vanderlan Cardoso avancem. Entretanto, ambas as legendas reforçam que não há chance de composição.

“Fizemos um acordo com o grupo de cinco partidos do Bruno Peixoto para que eles indicassem a vice, se a configuração política do nosso grupo continuar do tamanho que está. Porém, todos nós queremos ganhar a eleição. Se tiver a possibilidade, e um desses dois partidos puderem vir, eles abririam mão da vice. Isso é combinado, não tem problema nenhum”, destacou referindo-se ao PL ou o PSD. Mabel, não esconde de ninguém, o desejo de encabeçar a chapa com apoio de uma das legendas.

Atualmente, o PL tem a pré-candidatura do deputado federal Gustavo Gayer em curso. O PSD caminha com o senador Vanderlan Cardoso. Ambos lideram as pesquisas de intenção de voto e não dão indicativos que vão recuar. Ao contrário, os peelistas fazem piada quando confrontados com o assunto enquanto o ex-prefeito de Senador Canedo diz que o “adversário não vai pautar sua eleição”.

Mabel também revelou que a pesquisa qualitativa que norteará os caminhos para a escolha do perfil do vice será feita em junho e ficará pronta a tempo da escolha, nas convenções. “A pesquisa deve acontecer em junho antes das convenções, para chegarmos nas convenções com o grupo político definido que irá indicar. Também teremos ali o perfil que o goianiense de uma vice é X. E vamos atrás nesse bloco partidário, se for do Bruno, para indicar dentro de um parâmetro que a população vai colocar”, pontua.

Ele também destacou que não perdeu a esperança com a composição. Diz que tanto Vanderlan, como Gayer, devem continuar com seus mandatos, em Brasília. “Eu tenho conversado com o Vanderlan e com o Gustavo, tenho conversado e trocado ideia, inclusive em coisas que podem ser feitas. Eu tenho esperança que amanhã numa conversa amanhã pode ser viável”, pontua.