SEGUNDO TURNO | GOIÂNIA

Maguito e Vanderlan disputarão segundo turno em Goiânia

Com 70,64% das urnas apuradas, o emedebista tinha 35,59% votos válidos e Vanderlan 24,9%

Arte: Niame Loiola

Como indicavam as pesquisas, o segundo turno das eleições em Goiânia será decidido por Maguito Vilela (MDB) e Vanderlan Cardoso (PSD). Com 99,96% das urnas apuradas, o emedebista tinha 36,03% votos válidos, enquanto o candidato do governador Ronaldo Caiado (DEM) registrava 24,67%.

Maguito ficou fora de boa parte do primeiro turno em razão de ter sido infectado com o novo coronavírus (Covid-19). Para manter se manter na corrida eleitoral, o ex-governador contou com a ajuda de representantes como o seu filho, o presidente do no MDB Goiás, Daniel Vilela; o candidato a vice-prefeito Rogério Cruz (Republicanos); deputados estaduais, coordenadores e mais.

Maguito foi hospitalizado em 19 de outubro, no Hospital Órion, em Goiânia – dois dias após testar positivo para a Covid. No dia 28, ele foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, para receber uma inflamação nos pulmões.

No dia 31, a assessoria do candidato informou, por volta das 14h40, que o estado de saúde do emedebista havia se agravado e que ele havia tido que ser intubado. O paciente havia apresentado ligeira melhora no dia 30 de outubro, de acordo com boletim médico divulgado pela coordenação de campanha. No dia 30 ele foi intubado.

A recuperação do candidato foi lenta, com leve redução da inflamação no pulmão, a partir de 31 de outubro. Dali em diante, mesmo devagar, foi constante. Na última quinta-feira (12), ele chegou a posar para uma foto, já perto de abandonar o suporte respiratório.

Neste domingo de eleição, um novo boletim médico informou que Maguito teve que ser intubado novamente, para um procedimento conhecido como broncoscopia.

Vanderlan

Vanderlan Cardoso decidiu quase no último momento que seria candidato à eleição de Goiânia. Ele substituiu o deputado federal Francisco Júnior (PSD) na disputa. De acordo com ele, a entrada se deu pelo clamor popular, uma vez que foi eleito senador da república há dois anos – tendo mais seis de mandato.

O pessedista também estava no centro de uma aliança história: a do governador Ronaldo Caiado, que o apoia, com o presidente do PSD estadual, Vilmar Rocha. Os dois se aproximaram após cerca de 16 anos de estranhamento.

Destaca-se que o senador também iniciou o pleito liderando, praticamente, em todas as pesquisas. Na reta final, contudo, houve uma queda e ele foi superado pelo adversário.

Parte disso pode ser atribuído a um áudio em que o candidato fala do colega senador Chico Rodrigues (DEM), que foi pego com dinheiro na cueca. Duas semanas após a gravação circular, Vanderlan pediu desculpas: “Falei bobagem.” Disse, ainda, que reviraram a vida dele e só acharam uma fala infeliz.