O prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela, afirmou nesta quarta-feira (30/11), após reunião de trabalho com o governador Marconi Perillo para definir as parcerias entre as duas administrações, que a privatização da Celg Distribuição, na manhã de hoje, “foi um ótimo acordo” que “superou todas as expectativas”. Segundo Maguito, que encerra seu segundo mandato à frente do município em 31 de dezembro, a privatização será benéfica para o Estado e para Aparecida.
“A privatização superou as expectativas, foi um ótimo acordo. E Aparecida vai ganhar muito com isso porque é uma cidade que depende sempre de uma boa energia elétrica, dada a alta demanda de indústrias que chegam ao município”, afirmou. Maguito, que quando governou Goiás (1995-1998) privatizou a Usina de Cachoeira Dourada, disse que ter “sempre sido favorável” à privatização da Celg D”, por entender que o prodecimento “era o melhor acordo” em prol da empresa, que desde 2012 era controlada pela Eletrobrás, com 49% de participação do Estado.
No intervalo das audiências que concede aos prefeitos eleitos no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, no meio da tarde desta quarta-feira (30), o governador Marconi Perillo concedeu entrevista coletiva à imprensa para detalhar a posição do governo em relação à privatização de Celg Distribuição. Depois de dizer que ficou feliz com o resultado da venda, salientou não ter dúvida de que o leilão foi um sucesso para Goiás e os goianos. “Pela primeira vez todos vão perceber que a Celg é um patrimônio dos goianos. Ela vai ser eficiente”, declarou.
O governador saudou a venda da Celg por acreditar que a energia elétrica oferecida aos goianos irá melhorar muito no curto prazo. “Novas subestações serão construídas ou ampliadas, assim como as linhas de distribuição. Goiás se transformará em um dos estados mais bem servidos na área de energia”, comentou. Ele anunciou que brevemente irá se reunir com diretores da Enel, empresa que comprou a Celg D, para acertar um plano de investimento.
“Conversei hoje com o presidente da empresa. Ele está entusiasmado com a Celg e anunciou que poderá investir até mais do que estabelece o edital da venda”, afirmou. Marconi disse que o Estado será um dos destinos privilegiados do investimento de 3,5 bilhões de euros que a Enel fará no Brasil nos próximos anos. “Boa parte desses recursos será investida em Goiás”, observou.
O governador se disse convicto de que, daqui para a frente, a Celg será uma empresa de ponta dentre as distribuidoras de energia do Brasil: “Constantemente eu tenho sido cobrado por empresários de todas as regiões. Eles querem investir, expandir os seus negócios. Infelizmente não contam com energia suficiente e de qualidade. Isso vai mudar. A Enel tem experiência e dinheiro para investir”.
O dinheiro que cabe ao Estado com a venda da Celg D, superior a R$ 1 bilhão, deverá chegar aos cofres do Estado em janeiro. Segundo o governador, o pagamento será à vista, sem parcelamentos. A parte do governo do Estado que entrará nos cofres públicos estaduais – de acordo com o governador – será direcionada exclusivamente a investimentos em áreas estratégicas da administração, como Saúde, Educação, construção de hospitais, Credeqs e rodovias.
“Nenhum centavo será investido no custeio ou na folha de pagamento”, salientou. Outro fator considerado positivo pelo governador, com a venda, será a garantia de o Estado receber o ICMS da Celg. “Antes, ela vivia tendo dificuldades para pagar o ICMS. Agora isso vai acabar”, comemorou.