São Paulo

Marçal processa Datena após cadeirada e pede R$ 100 mil por danos morais

Equipe jurídica do apresentador José Luiz Datena diz ter entrado com mais 12 ações contra o ex-coach Marçal

Cadeirada de Datena em Marçal (Foto: Reprodução)

A assessoria jurídica do candidato a prefeito de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) entrou com processo contra o também candidato José Luiz Datena (PSDB) em razão da cadeirada que o ex-apresentador deu no ex-coach durante o debate promovido pela TV Cultura, no dia 15 de setembro. Marçal pede R$ 100 mil por danos morais.

O coordenador jurídico da campanha, Paulo Hamilton Siqueira, argumenta que o “constrangimento público” causou “efeitos devastadores” nas esferas física, psicológica e moral do candidato, o que teria afetado a sua imagem.

A cadeirada veio depois que Marçal mencionou uma denúncia de assédio sexual feita contra Datena e disse que o ex-apresentador não seria homem o suficiente para bater nele. Depois da agressão, Datena foi expulso e Marçal seguiu de ambulância para um hospital.

Outro lado

Segundo informou à Folha de S. Paulo Eduardo Leite, advogado de Datena, sua equipe ingressou com 12 ações na Justiça, dentre representações criminais, direitos de respostas e pedidos de remoção de posts ofensivos nas últimas semanas, e que todas as decisões do judiciário eleitoral teriam sido favoráveis.

Além disso, o advogado afirma que nos próximos dias será protocolado mais um processo milionário por danos morais com base nas ofensas desferidas contra o apresentador. “O Marçal agiu com requintes de crueldade contra a dignidade do Datena, visto que as acusações foram mentirosas. O processo por assédio foi improcedente na justiça trabalhista, e na esfera criminal foi arquivada sem qualquer prova”, afirma Leite.

O advogado comenta ainda que os processos civis por danos morais serão suspensos até a decisão final com trânsito em julgado dos processos criminais de lesão corporal, denunciação caluniosa e difamação.

“Desta forma, consideramos que diante dos fatos e das medidas tomadas, esperamos que a Justiça Eleitoral e a comum continuem a responder com celeridade.”