Marconi lidera disputa pelo diretório nacional do PSDB, diz Folha de S.Paulo
Reportagem do jornal paulista faz levantamento de votos de delegados da convenção que mostra que governador lidera disputa com 61,4% dos delegados
O governador Marconi Perillo lidera a preferência dos convencionais do PSDB na disputa para a presidência do diretório nacional do partido, aponta levantamento publicado pelo jornal Folha de S.Paulo neste sábado. Segundo a reportagem, Marconi tem 204 votos garantidos na convenção nacional, marcada para dia 9, em Brasília, enquanto o senador Tasso Jereissati (CE) tem 128 (veja o print da reportagem em anexo).
Em termos proporcionais, Marconi tem 61,4% dos delegados com votos definidos, mostra a reportagem da Folha, que aponta que o governador conquistou a preferência dos tucanos de oito unidades da federação – Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Tocantins, Amazonas, Minas Gerais e Santa Catarina. Já Tasso teria conquistado os votos dos delegados de cinco Estados – Bahia, Pará, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Ceará.
Em Pernambuco, afirma a reportagem, os votos estão divididos, mas com ampla vantagem para Marconi: dos 22 delegados, 16 votam no governador de Goiás. Em São Paulo, maior colégio tucano, com 135 delegados na convenção nacional, a disputa é acirrada e Marconi tem, segundo a reportagem, ao menos 40% dos votos dos convencionais, o equivalente a 54 delegados paulistas. O colégio eleitoral da convenção tem 580 delegados.
O governador Marconi Perillo formalizou sua candidatura a presidente nacional do partido em outubro e vem pregando a unidade interna do partido com vistas à construção de um programa competitivo de governo para as eleições presidenciais de 2018, pactuado com a base tucana e com a população do País, e à escolha do nome tucano para o Palácio do Planalto em 2018.
Marconi endossou a proposta do presidente nacional do PSDB, o ex-governador de São Paulo Alberto Goldman, para a formação de uma única chapa para o diretório nacional. A reportagem da Folha registra o posicionamento do governador, que restringe a disputa interna à escolha do presidente, para posterior formação da executiva nacional (instância decisória da legenda).