“Não [recebeu informação] Durante o período em que estive lá, participei de visitas aos hospitais. Nenhuma informação durante o período em que estive lá. Em Manaus, em uma situação extraordinária de caos, onde nós não temos noção de quantos pacientes vão chegar ao hospital, é impossível se fazer uma previsão de quando vai usar a mais. O que eles tiveram foi uma constatação, passaram de 30 mil metros cúbicos para 80 mil”, afirmou a secretária.
Além disso, a secretária culpou a gestão municipal sobre a rápida contaminação da doença e sobre o caos observado na cidade no início desse ano. Ela alegou, ainda, que os pacientes que estavam com Covid-19 eram colocados nas mesmas alas hospitalares dos que não tinham a doença.
Mayra esteve em janeiro na capital amazonense para o lançamento do aplicativo TrateCov, Mayra disse que se tratava de um protótipo e que o mesmo foi retirado do ar para passar por investigação após ser hackeado. A secretária disse que o aplicativo foi validado e embasado em um estudo internacional e que a criação partiu da secretaria comandada por ela.
Porém, o presidente da Comissão, Omar Aziz (PSD-AM), a questionou sobre o porquê do aplicativo não retornar, já que havia a certeza que a plataforma salvaria vidas. Entretanto, Mayra não respondeu as colocações.
Tratamento precoce
Mayra negou em depoimento que o Ministério da Saúde nunca recomendou o tratamento precoce contra a Covid-19, mas, sim, que a pasta deu orientação aos médicos para livre arbítrio, com o consentimento dos pacientes.