Meirelles diz aos goianos que optou por trabalhar em “plano econômico para o País”
Ele diz que pode "contribuir para um programa de governo realista, que prometa só o que pode ser cumprido
Em nota aos goianos nesta sexta-feira (1º), o ex-ministro Henrique Meirelles (PSD) confirmou que não disputará o Senado, mas que trabalhará em um “plano econômico para o País”. Ele, que se desincompatibilizou da secretaria da Fazenda de São Paulo nesta data, disse que pode contribuir mais para Goiás e o Brasil “trabalhando por um plano econômico que recoloque o País no eixo da prosperidade, que deixe de vez no passado o medo da inflação e da recessão”.
Sem citar para quem, ele diz que pode “contribuir para um programa de governo realista, que prometa só o que pode ser cumprido, e que permita aos brasileiros e aos goianos retomar o caminho do crescimento sustentável”. E diz, ainda, que continuará a acompanhar a política goiana e os interesses da população em outras instâncias.
Segundo ele, foi uma “apontando como um dos preferidos em uma eventual disputa ao Senado”. O PSD ainda pode lançar o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Lissauer Vieira, ou o presidente estadual Vilmar Rocha como candidatos ao Senado.
Confira a nota:
“No ano passado, eu tive a honra de ser convidado pelos amigos do PSD a me filiar ao partido e considerar a possibilidade de ser candidato a senador pelo nosso Estado. Nestes meses, eu tive o prazer de voltar às minhas raízes, revigorar meus laços e ouvir a sociedade de Goiás sobre seus desafios e sonhos. Cada retorno ao nosso Estado me deixa com mais certeza das potencialidades de Goiás e do nosso povo.
Foi com muita honra que recebi pesquisas me apontando como um dos preferidos em uma eventual disputa ao Senado, demonstrando o quão profundas são as nossas ligações. Tenho orgulho de ser filho de Goiás.
Esse orgulho seguiu comigo ainda jovem em São Paulo, onde iniciei a minha carreira no mercado financeiro. E nos Estados Unidos, onde fui o primeiro não-americano a presidir uma instituição financeira global. Igualmente me acompanhou em Brasília, onde assumi funções públicas relevantes, primeiro como o presidente do Banco Central que mais tempo permaneceu no cargo e depois como ministro da Fazenda. Quando ajudei o País a superar as graves crises econômicas de 2003, 2008 e 2016, e com isto os goianos também foram muito beneficiados.
Nas últimas semanas, ponderei sobre a possibilidade de ser candidato e, caso fosse essa a vontade do povo goiano, representar o nosso Estado no Congresso Nacional. No entanto, entendo que posso contribuir mais, para Goiás e o Brasil, trabalhando por um plano econômico que recoloque o País no eixo da prosperidade, que deixe de vez no passado o medo da inflação e da recessão. Assim como contribui como presidente do Banco Central e Ministro da Fazenda para superarmos obstáculos que muitos consideravam instransponíveis, quero agora contribuir para um programa de governo realista, que prometa só o que pode ser cumprido, e que permita aos brasileiros e aos goianos retomar o caminho do crescimento sustentável.
Vou seguir acompanhando a política goiana e defendendo os interesses de todos os goianos em outras instâncias, seja no setor público, seja no setor privado. Goiás está acima dos partidos, das divergências e das vontades particulares. Vamos em frente!”