Meirelles elogia legado do governo Temer e não vê sua candidatura em risco
O ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (MDB) elogiou nesta segunda-feira (19) o legado do governo…
O ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (MDB) elogiou nesta segunda-feira (19) o legado do governo Temer e disse que não vê a sua pré-candidatura à Presidência da República em risco. De acordo com Meirelles, a maior parte do MDB continua firme na decisão de ter uma candidatura própria. Seu nome, diz, certamente será aprovado na convenção partidária.
“Nada impede que a minha candidatura decole. Ela já começa a ter uma aceitação muito forte”, disse o pré-candidato durante o Fórum Unica (União da Indústria de Cana de Açúcar), em São Paulo. Segundo pesquisa Datafolha divulgada na semana passada, Meirelles não passa de 1% das intenções de voto. Os números, diz Meirelles, se justificam pelo fato de que seu nome ainda é desconhecido.
O pré-candidato, entretanto, acredita que irá ganhar força a partir do início da campanha oficial. Ele disse que suas pesquisas mostram que apenas 5% da população o conhecem, e que 20% dessas pessoas votariam nele caso a eleição fosse hoje. Apesar da confiança, Meirelles enfrenta resistência dentro do MDB -ele já foi alvo de criticas do senador Renan Calheiros, por exemplo. Para o ex-ministro, as críticas são normais.
“É um grande partido, presente no Brasil inteiro. É normal que existam opiniões diferentes”, diz. Meirelles afirmou que o Brasil enfrentou a maior recessão de sua história, e que o governo Temer teve papel fundamental para a retomada da economia. Ele defendeu medidas tomadas pelo governo federal como a reforma trabalhista e o teto de gastos.
Segundo Meirelles, o país tem condição de crescer até 4% nos próximos anos. Para isso, o tamanho do Estado deve diminuir e a participação do setor privado na economia aumentar. O pré-candidato João Amoêdo (Novo), que também palestrou no evento, tem opinião parecida. Ele defendeu a diminuição da carga tributária, maior liberdade econômica e menos burocracia.
Segundo Amoêdo, o Brasil é um “país disfuncional”, onde as pessoas precisam trabalhar cinco meses para pagar os impostos. O pré-candidato pelo PSC Paulo Rabello de Castro, também presente no evento, afirmou que o governo é inimigo do desenvolvimento nacional.