Meirelles realiza live com presidente do PSD para promover pré-candidatura ao Senado em Goiás

O presidente do PSD Goiás, Vilmar Rocha, afirma que o partido trabalha para dar todas as condições para que Henrique Meirelles (PSD) possa disputar o Senado, em 2022. “O Meirelles é o nosso nome para o Senado”, reforça o Vilmar, que não garante uma aliança com o governador Ronaldo Caiado (DEM), como defendida pelo senador Vanderlan Cardoso (PSD).

Vilmar participará de uma live com Meirelles – ex-ministro e atual secretário de Economia do Governo de São Paulo – nesta quinta-feira (19). O encontro acontece a partir das 19h e será transmitido nos perfis dos dois políticos.

Segundo Vilmar, na conversa eles falarão sobre o Senado, além de outros temas ligados à política de Goiás e do Brasil. “Todos conhecemos as qualificações dele como economista, como ministro, mas esse papo será sobre política”, garante o presidente da sigla.

Articulações do PSD Goiás

Esta não é a única articulação de Vilmar. O presidente do PSD Goiás quer filiar presidente do Senado Rodrigo Pacheco (DEM) para que ele se torne a terceira via da disputa eleitoral pelo Palácio do Planalto em 2022. Nesta semana, ele esteve em Cuiabá, no Mato Grosso, para dar continuidade à agenda política nacional, em reunião com o governador Mauro Mendes (DEM), com o senador Jayme Campos (DEM), com o ex-governador Pedro Taques (PSDB) e com o ex-governador e ex-senador Júlio Campos.

“Em todas essas conversas temos feito análises do Brasil. Falamos sobre a realidade atual e as perspectivas para os próximos anos”, explicou Vilmar. “Temos avançado muito na tese sobre a necessidade de uma candidatura presidencial que fuja da polarização atual”, afirmou o goiano.

A informação de pessoas próximas a Vilmar é que já está certo que Pacheco vai se filiar ao PSD assim que abrir a janela partidária. O intuito não é só tirar o presidente do Senado do DEM, mas unir partidos do centro em torno dessa alternativa, esvaziar Bolsonaro e garantir uma opção contra o atual gestor e o ex-presidente Lula (PT).

Meirelles crítico ao governo federal