‘Menino veste azul e menina veste rosa’, diz Damares Alves em vídeo
Circula na internet um vídeo amador no qual Damares Alves, a nova ministra da Mulher,…
Circula na internet um vídeo amador no qual Damares Alves, a nova ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, afirma que é inaugurada agora uma “nova era” no país, em que “menino veste azul e menina veste rosa”. As imagens foram feitas na quarta-feira, 2, dia da cerimônia de transmissão de cargo na qual Damares assumiu a pasta.
No discurso de posse, Damares já havia afirmado que “menina será princesa e menino será príncipe”.
— É uma nova era no Brasil: menino veste azul e menina veste rosa — exclama a nova ministra, com um largo sorriso e dando pulos. Ao soltar essa afirmação, ela é ovacionada por todos ao redor e tira selfies.
O vídeo foi filmado em um momento particular, longe do público, quando Damares estava cercada de apoiadores. É possível ver que a roupa da ministra é a mesma que ela usou durante a cerimônia de posse.
Reação da internet
As cenas foram publicadas por vários perfis do Facebook, do Youtube e do Twitter. Alguns contam com mais de 1 milhão de visualizações e com milhares de compartilhamentos.
Há quem defenda Damares, mas a maioria deles é crítica à fala da ministra.
“E pq a ‘ministra’ não está de rosa? Ela não é menina? Meninos e meninas vestem o que quiser, são o que quiserem ser e vão gostar daquilo que sentirem atração, não há ministra ou presidente nesse mundo que irá mudar a sexualidade de alguém. Muito menos com cores determinadas pela sociedade“, escreveu uma usuária da rede social.
Outro internauta fez coro: “É ministra dos direitos humanos ou ministra de moda infantil?”, alfinetou.
Já entre os que concordam com Damares, um dos comentários defendia: “Menina veste rosa sim e menino veste azul sim…. Voltamos ao normal da vida… Onde se diz o sexo do bebê… E monta-se o enxoval da cor do sexo… Menina é princesa e menino é herói … Voltamos à normalidade, graças a Deus“.
O vídeo tem viralizado na internet e, com isso, gerado memes, em geral críticos à afirmação da ministra.