Meu querido Papai Noel
Nesta época do Natal, é importante refletir e acreditar. mesmo desacreditando.
Que o Natal seja leve como pluma. Que ele nos ensine a viver. Que ensine, especialmente a alguns irmãos nossos de Brasília, que o sol nasce para todos. E, sendo assim, devemos dividir tudo o que temos. Mesmo que seja pouco. E, sendo pouco, que não haja muito privilégios.
Que a justiça nunca seja breve. Que ela invada o coração de todos, a ponto de despertar cada um consciente da sua força. E que isso não seja impedimento para que as pessoas possam amar. Cada qual a seu quinhão. Cada quinhão a sua história.
Que o vermelho de sua roupa nunca seja manchado de sangue. Que ele traga a foraça de uma vida vibrante, capaz de se renovar a cada nascer de sol, de fazer com que cada homem, cada mulher, cada criança, cada idoso seja valorizado. Seja pelo que fez. Seja pelo que ainda pode fazer por todos nós.
Que a mensagem de união dos povos e da felicidade das pessoas vá além, muito além, da troca de presentes.
Que o barro que cobre o chão das casas mais simples seja matéria para a construção do futuro.
Que a vida nunca seja breve. Que seja uma contínua conquista. Que a fraternidade possa mesmo encobrir corações.
Que possamos dormir tranquilos, com a certeza do dever cumprido a cada novo nascer de sol.
Que sigamos sempre pelos bons caminhos. Que eles sejam iluminados. Para agora e sempre. Amém!