Monark diz que sofre “linchamento desumano” após fala sobre nazismo
O apresentador Bruno Aiub, o Monark, disse que sofre um “linchamento desumano”, após defender a…
O apresentador Bruno Aiub, o Monark, disse que sofre um “linchamento desumano”, após defender a formalização de um partido nazista junto à Justiça Eleitoral brasileira. A fala foi dada no Flow Podcast da última segunda (7).
Nesta quinta (10), ele escreveu no Twitter: “Eu posso ter errado na forma como eu me expressei, mas o que estão fazendo comigo é um linchamento desumano. Reitero que um nunca apoiei a ideologia nazista e que a considero repugnante. A ideia defendida é que eu prefiro que o inimigo se revele do que fique nas sombras.”
Eu posso ter errado na forma como eu me expressei, mas oque estão fazendo comigo é um linchamento desumano. Reitero que um nunca apoiei a ideologia nazista e que a considero repugnante. A ideia defendida é que eu prefiro que o inimigo se revele do que fique nas sombras.
— ♔ Monark (@monark) February 10, 2022
Após a polêmica, Monark foi afastado do programa. Ele também deixou a sociedade do Podcast. Além da forte repercussão nas redes sociais, organizações judaicas, como a Confederação Israelita do Brasil e Federação Israelita de São Paulo, repudiaram os comentários de Monark.
“A Conib (Confederação Israelita do Brasil) condena de forma veemente a defesa da existência de um partido nazista no Brasil e o “direito de ser antijudeu”, feita pelo apresentador Monark, do Flow Podcast. O nazismo prega a supremacia racial e o extermínio de grupos que considera ‘inferiores’”, diz uma das notas.
Já a Federação Israelita Paulista descreveu como “absolutamente inaceitável” a manifestação de Monark. “Nós, da Federação Israelita do Estado de São Paulo, repudiamos de forma veemente esse discurso e reiteramos nosso compromisso em combater ideias que coloquem em risco qualquer minoria”.
Na terça (8), ele Monark pediu desculpas e disse que estava bêbado quando defendeu a existência de um partido nazista no Brasil. O programa perdeu patrocínios após a repercussão da fala.
Na mesma época, o procurador-geral da República, Augusto Aras, determinou a abertura de uma investigação contra o deputado federal Kim Kataguiri (Podemos-SP) – que também participava do programa – e Monark. A investigação irá apurar um suposto crime de apologia ao nazismo durante um episódio do podcast Flow.