VACINAÇÃO

MPF solicita que Goiás não apresente novos grupos prioritários para vacina

O órgão recomendou, via ofício enviado na última segunda-feira (19), que não houvesse novas inserções, exceto as que estejam no PNI

Vacinação em Aparecida (Foto: Wigor Vieira/SecomAparecida)

O Ministério Público Federal (MPF) solicitou que o estado de Goiás não apresente inserção de novos grupos prioritários para vacinação contra Covid-19. O órgão recomendou, via ofício enviado na última segunda-feira (20), que não houvesse novas inserções, exceto as que estejam no Plano Nacional de Imunização (PNI).

“Temos levado a pauta dos professores ao Ministério da Saúde, via Conselho Nacional de Secretários da Saúde, para sensibilizá-los”, diz o secretário Ismael Alexandrino. O PNI preconiza que a partir do fim da vacinação da faixa etária de 60 anos haja a vacinação de grupos com comorbidades, entre eles pessoas com Síndrome de Down e espectro autista.

“A inserção do grupo de professores, que é, sim, nossa demanda para o Ministério da Saúde, só acontecerá se órgão fizer essa inserção. Estamos recomendados pelo MPF para que não façamos de forma individual no Estado de Goiás”, explica.

Policiais

O governo do Estado inseriu, a partir do fim de março, profissionais de segurança pública como grupo prioritário para a vacina contra a Covid-19. Com isso, passou a reservar 5% das doses enviadas pelo Ministério da Saúde para este fim. O Ministério Público do Estado de Goiás chegou a contestar a medida, mas decisão da Justiça permitiu a inserção.