DECISÃO

Na Justiça, Caio Lima ganha direito de retornar ao cargo de prefeito de Caiapônia

O juiz Jesus Rodrigues Carmargos reconsiderou sua decisão e decidiu reconduzir o prefeito afastado de…

O juiz Jesus Rodrigues Carmargos reconsiderou sua decisão e decidiu reconduzir o prefeito afastado de Caiapônia, Caio Lima (Progressista), ao Cargo. Anteriormente, ele havia indeferido liminar, mas a parte requerente, o gestor, “argumentou que novos fatos e elementos de provas foram produzidos em outras esferas”. Para o gestor, justiça foi restabelecida.

Sobre os novos fatos, trata-se de uma representação contra os vereadores da cidade, após a divulgação de uma gravação em que, supostamente, o vereador Calistão – que renunciou ao cargo – pediria dinheiro para a votação de cassação do prefeito. “É fato que, pelo resultado total da votação, um único voto não teria o condão, em tese, de desconstituir a decisão. Todavia, os fatos narrados (…) apontam vícios no procedimento”, entendeu o magistrado.

Destaca-se que Caio foi afastado no começo do mês de março por decisão da Casa de Leis , por 9 votos a 2. Acerca da gravação que é atribuída ao vereador, nela ele é acusado de ter solicitado R$ 400 mil para votar contra a cassação do então prefeito.

No último dia 31 de março, inclusive, Polícia Civil cumpriu um mandado de busca e apreensão na Câmara Municipal de Caiapônia, mais especificamente, no gabinete de João Batista Filho, o Calistão. A casa do ex-parlamentar também foi alvo da PC. Na ocasião, foram apreendidos um aparelho celular, além de documentos, segundo a corporação.

Prefeito

Em nota, o prefeito Caio Lima afirmou que a justiça foi restabelecida. “Durante todo o processo de cassação, fui atacado pessoalmente de forma agressiva e baixa, sofrendo perseguição política, mas em todo momento acreditei em Deus, demonstrando minha verdade e humildade frente as acusações injustas que recebia”, escreveu.

Ainda segundo o texto, a luta o fez crescer como pessoa e mostrou seus verdadeiros amigos. Já o advogado de defesa do gestor, Vicente Lopes, condenou a atuação do Legislativo: “O processo de cassação está repleto de nulidades e a mais grave delas é a parcialidade de alguns vereadores.”