“Não foi possível viabilizar candidatura”, diz Magda Moffato sobre Dra Cristina
A deputada federal Magda Moffato (PL) respondeu, através de vídeo publicado nas redes sociais, às…
A deputada federal Magda Moffato (PL) respondeu, através de vídeo publicado nas redes sociais, às acusações da vereadora dra. Cristina Lopes (PL). A parlamentar disse que o partido fez, na pessoa do presidente municipal Valdeir Jr., o possível, mas “não foi possível viabilizar a […] candidatura”. O partido optou por abdicar do direito de lançar chapa própria para apoiar a postulação de Maguito Vilela (MDB). Ao anunciar que desistiria, Dra. Cristina descarregou artilharia: “Fui sabotada pelo PL”.
Segundo Moffato, após a convenção, realizada na quarta-feira (17), foram feitas tentativas de viabilizar um vice para a candidatura de Cristina. No entanto, “isso não aconteceu. De todas as tentativas, todas foram infrutíferas. Não somente com outros partidos, mas principalmente dentro do PL”.
A parlamentar ainda disse que as decisões do partido não são tomadas por ela, mas pelo presidente nacional, presidente estadual e de cada presidente dentro de suas respectivas cidades. “Em Goiânia, o [presidente] acompanhou todas as ações da dr. Cristina, colaborando incansavelmente para tudo que era possível para viabilizar a candidatura dessa mulher”, disse no vídeo.
Moffato ainda diz que dra. Cristina deve, assim que acalmar os ânimos, deve refluir das palavras e “assim, vamos voltar a se entender (sic), não só pela consideração gigantesca que tenho pela sua pessoa, mas pelo futuro que eu quero continuar lutando junto com a bancada feminina para o fortalecimento da presença de mulheres na política”.
O caso
Dra. Cristina, então vereadora pelo PSDB, se filiou ao PL no final do ano passado com a promessa de ter candidatura à prefeitura de Goiânia. No entanto, na quinta-feira (18), após menos de 24 horas da convenção partidária que oficializou a candidata, a executiva indicou apoio a Maguito Vilela e desfez chapa.
A vereadora convocou entrevista coletiva, com a presença de Nega na Moda e Maria Ester, que também afirmam ter sido relegadas por seus partidos em prol de candidaturas de homens.