“Não há competição entre eu e o Vanderlan”, diz Francisco Júnior sobre candidatura a prefeito
Além da declarada unidade entre as pré-candidaturas ao Paço, deputado afirma que enfoque da legenda também é montar chapa competitiva de vereadores. Político também considera inoportuno debater adiamento de eleições no momento
O deputado Francisco Júnior e o senador Vanderlan Cardoso, ambos do PSD, são pré-candidatos a prefeito de Goiânia. Os dois têm convergido e conversado sobre o futuro da cidade. Francisco Júnior destacou que não há competição entre eles e que a tendência natural é de que ele seja candidato pelo PSD na capital.
“O candidato posto pelo PSD sou eu. Existe uma a apresentação do nome do senador Vanderlan e passando essa fase de filiação, nós vamos sentar e avaliar. Não existe nenhuma competição entre eu e ele. Nós vamos estar juntos, vamos construir um projeto do PSD”, declarou o deputado federal.
O parlamentar explicou que a pré-candidatura continua bastante articulada, principalmente neste período final de filiações partidárias visando a participação no processo eleitoral de 2020. O prazo de filiações termina neste sábado (4).
Francisco Júnior destacou que um foco é de montar uma boa chapa para vereadores, para que o partido tenha boa representatividade na Câmara Municipal de Goiânia.
“Estamos focados em fazer uma chapa competitiva de vereadores, acredito que vamos ter bons nomes, eleitoralmente e qualitativamente falando”, ressaltou.
Adiamento
O deputado explicou que a legenda tem trabalhado para cumprir com as datas nos calendários eleitorais. Ele ressalta que no Congresso Nacional o momento é inoportuno para discutir um possível adiamento, em virtude do foco nas ações para conter efeitos da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus.
A prorrogação de mandatos dos atuais prefeitos e vereadores e alterar a data das eleições depende de aprovação de Proposta de Emenda à Constituição (PEC) na Câmara dos Deputados e Senado.
Francisco Júnior analisa que a tendência é de que as eleições sejam mantidas, pela dificuldade de se fazer mudanças, ainda não há consenso, mas para ele, este assunto deverá ser tratado no final de maio e início de junho, quando haverá um cenário mais claro a respeito da pandemia.