“Nenhum ataque hacker alcançou programa das urnas eletrônicas”, diz Barroso sobre teste
O balanço do teste foi realizado nesta segunda-feira (29), pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
A sexta edição do Teste Público de Segurança (TPS) foi concluída e segundo o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso nenhum ataque hacker alcançou o programa das urnas eletrônicas. As tentativas foram encerradas no último sábado (27), com cinco achados para melhoria. O TSE realizou balanço, nesta segunda-feira (29).
“Ninguém conseguiu invadir o sistema e oferecer risco para o resultado das eleições. Nenhum dos ataques hacker conseguiu ser bem-sucedido ao software da urna”, afirmou Barroso.
De acordo com o teste, dos 29 planos apresentados por 26 especialistas, 24, não obtiveram sucesso ao tentar ultrapassar as barreiras de segurança. Já os cinco que avançaram alguma barreira serão corrigidos.
Como funciona o teste das urnas eletrônicas?
O processo de teste acontece durante seis dias, quando 26 investigadoras e investigadores inscritos no trabalho organizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tentaram concretizar 29 planos com a intenção de descobrir possíveis vulnerabilidades na urna eletrônica a tempo de serem corrigidas para 2022.
Entre as falhas detectadas estão o fato de os especialistas conseguirem acoplar um novo painel, mas sem a capacidade de votar. Além disso, conseguiram desembaralhar o extrato de urna remetido ao TSE, mas isso não tem consequências no sentido das eleições. Outros passaram uma barreira de segurança representada pela rede de transmissão, mas pararam na porta da rede do TSE.
O ataque de maior relevância para correção foi ao fone de ouvido da urna para quem tem deficiência visual. A Polícia Federal entrou na rede do TSE, mas não conseguiu mexer em nenhum sistema ou mudar voto.