POSICIONAMENTO

No Senado, Caiado vai continuar peregrinação para mostrar ‘inconstitucionalidades’ da reforma tributária

Com a reforma tributária aprovada na Câmara dos Deputados e agora indo para debate no…

Governador Ronaldo Caiado (Foto: Divulgação)

Com a reforma tributária aprovada na Câmara dos Deputados e agora indo para debate no Senado Federal, o governador Ronaldo Caiado (União Brasil), ferrenho opositor do texto, deve continuar sua peregrinação para tentar minimizar o que considera danoso ao Estado de Goiás. É a avaliação feita por auxiliares do gestor ouvidos pelo Mais Goiás.

De acordo com alguns, não há muito o que ser feito agora. O Senado entra em recesso e o assunto só deve ser colocado em pauta quando os parlamentares retomarem seu descanso. Até lá, Caiado deverá focar em outros assuntos, mas como “homem de posturas”, manterá sua “convicção”.

Quais são suas convicções? Primeiro: a reforma está mal costurada e mais prejudica do que beneficia Goiás.  A estratégia será de continuar com o debate e questionar o que chama de inconstitucionalidade do texto.  “Tirar certa autonomia dos entes federativos é inadmissível na visão do governador”, salientou uma fonte. “Isso ataca a cláusula pétrea da Constituição”, destaca.

Caiado vai tentar mostrar aos senadores que a criação do Conselho Federativo tira a prerrogativa dos governadores definirem suas políticas tributárias. Consequência? “A contribuição de projetos de forma desigual”.

Câmara aprova Reforma Tributária, em decisão histórica

Em uma decisão histórica, a Câmara dos Deputados aprovou o texto-base da Reforma Tributária em segundo turno, a primeira grande modificação no sistema de impostos do país em 58 anos, na madrugada desta sexta-feira (07). O texto foi aprovado por 375 votos a favor e 113 contra nessa segunda rodada de votações.

Após uma verdadeira peregrinação do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) por Brasília buscando convencer parlamentares a votarem contra a matéria e até mesmo adiar a apreciação, a bancada goiana na Câmara dos Deputados, no fim ficou dividida na tramitação com 8 votos favoráveis e 9 contrários.