Nomes do MDB devem ter espaço no segundo governo de Caiado
O governador Ronaldo Caiado (UB), ao contrário da gestão que se finda, não deve abrir…
O governador Ronaldo Caiado (UB), ao contrário da gestão que se finda, não deve abrir espaço na sua equipe para nomes de fora. A coluna apurou com fontes palacianas que Caiado vai prestigiar nomes locais, especialmente gente ligada ao MDB do vice-governador eleito, Daniel Vilela. É o caso, por exemplo, dos ex-deputados federais Leandro Vilela, Euler Morais e Pedro Chaves, emedebistas históricos. A única exceção entre os estrangeiros será a carioca Cristiane Schmidt, reconhecida pelo trabalho de saneamento financeiro que realizou na Secretaria da Economia durante o primeiro mandato de Caiado.
Ausente
Chamou a atenção a ausência de Daniel Vilela ao lado de Caiado durante a coletiva em que o governador declarou apoio ao projeto de reeleição do presidente Jair Bolsonaro, no Palácio do Planalto. Prefeitos goianos e deputados federais da base bolsonarista em Goiás acompanharam o governador.
Presente
Mas Daniel participou da reunião no Palácio das Esmeraldas, na tarde de ontem, em que Caiado convocou os prefeitos goianos de sua base para anunciar que apoiaria Bolsonaro no segundo turno.
Onde já se viu?!
Deputado federal eleito, o médico Ismael Alexandrino (PSD) se reuniu, na última segunda-feira, com parte da claque bolsonarista em Goiás, entre eles estava o também o deputado federal eleito Gustavo Gayer (PL). O curioso no encontro é que Ismael se cacifou politicamente pelo trabalho que fez na pandemia à frente da Secretaria Estadual de Saúde e por sua defesa da vacina contra a Covid-19, enquanto Gayer fazia lives em suas redes sociais contra a imunização.
Repeteco
Chiquinho de Oliveira amargou mau desempenho nas urnas em 2018 quando era líder do governo Marconi/Zé Eliton e não conseguiu emplacar um novo mandato. Agora, depois de deixar o PSDB, filiar-se ao MDB e aderir ao governo Caiado, foi novamente barrado nas urnas.
Promessas
Próximo de Gracinha Caiado e com um pé na cozinha do Palácio das Esmeraldas, Chiquinho trabalha dia e noite para deixar a primeira suplência do MDB e assumir mandato na Assembleia. Promete liderar tropa de choque governista na Casa.