Nova sede da Alego pode ser finalizada em 26 meses
A obra está em construção desde 2005 e agora foi anunciada a retomada das licitações, para que seja concluída
A nova sede da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) está em construção desde 2005. A previsão é de que ela seja finalizada em 26 meses, isso se houver o chamado “fluxo de caixa”, que são os valores para execução dos serviços. Contudo, eventuais dificuldades financeiras do Estado podem comprometer o andamento.
O presidente da Alego, José Vitti (PSDB), anunciou esta semana uma nova licitação, que está em andamento. Após finalizada essa fase, as obras podem ser retomadas. “Temos um certo orçamento em caixa para dar início às obras, obviamente é bem longe do que é a execução total dessa grande obra. Vai ter que haver um entendimento do próximo governo de que nós vivemos do caixa do Estado”, disse José Vitti.
O presidente ainda afirma que será feito um trabalho junto às novas equipe do Governo Estadual e da Alego para que a obra seja prioritária. Porém, sem passar à frente de outras mais importantes, como hospitais, escolas e segurança pública. A nova sede fica no Park Lozandes, próximo ao Estádio Serra Dourada, em Goiânia.
Andamento
A fundação e a parte estrutural da construção estão prontas. Com a retomada das atividades, foram finalizados projetos como o hidráulico, o de incêndio e o de acessibilidade. “O projeto precisa nascer bem feito, para que não gere muitos aditivos. Esse é o grande problema das obras”, afirma o secretário de contratos, convênios e projetos institucionais, Anderson Máximo de Holanda.
De 2005 para cá, já foram gastos mais de R$ 24 milhões. O total estimado é de R$ 147 milhões. Segundo Anderson, o orçamento provém do Fundo Especial de Modernização e Aprimoramento Funcional da Alego (Femal), criado pela Lei 15.428, de outubro de 2005. O prédio em construção tem 44 mil m², enquanto a sede atual tem 9 mil.
Prédio antigo
O atual espaço onde funciona a Alego, chamado Palácio Alfredo Nasser, pertence à Prefeitura de Goiânia. Está construído sobre uma área de proteção ambiental, no Bosque dos Buritis. O espaço existe desde a década de 1960 e foi construído para 24 parlamentares. Atualmente, são 41, o que levou a vários problemas estruturais e à interdição das atividades, principalmente devido a vazamentos.
Vitti ainda explica que outras deficiências do espaço, que conta com vários ‘puxadinhos’: “não temos estacionamento, sala de imprensa, internet de qualidade. São vários vazamentos. O novo prédio é extremamente moderno, mas sem nenhum luxo”, finaliza.
Até o fechamento da matéria, a assessoria de imprensa da Prefeitura de Goiânia não deu retorno ao Mais Goiás quanto aos planos para o prédio antigo da Alego. Informações mais detalhadas sobre o novo prédio podem ser acessadas no hotsite da Alego.