“O que me diferencia das outras candidaturas são as pessoas que me acompanham”, diz Sofiati
Candidato do PSOL é o último candidato a prefeito de Goiânia a participar da sabatina realizada pela Rádio 820 AM e o portal Mais Goiás
“As pessoas que me acompanham são as participantes do movimento Se A Cidade Fosse Nossa.” Com a defesa de que ele é o representante de um grupo diferente em busca da eleição para comandar a Prefeitura de Goiânia, o professor Flávio Sofiati (PSOL) foi o último sabatinado pelo portal Mais Goiás e Rádio 820 AM na República da Saúde, no Setor Sul, na manhã desta terça-feira (6).
Apenas o ex-prefeito Iris Rezende (PMDB) optou por não participar do programa. Adriana Accorsi (PT), Djalma Araújo (Rede), Francisco Jr. (PSD), Vanderlan Cardoso (PSB) e Delegado Waldir (PR) também foram sabatinados pela equipe do portal, da rádio, por convidados, além da participação de leitores e ouvintes.
Sofiati considera que o seu nome como representante de um projeto coletivo é uma candidatura corajosa. “Nós somos da frente de esquerda, que é uma frente articulada pelo PSOL em conjunto com o PCB, o Pólo Comunista, com a Unidade Popular para o Socialismo. Há tempos que você não tinha uma aliança em torno de uma única candidatura da esquerda socialista.”
De acordo com o candidato do PSOL, o movimento “Se A Cidade Fosse Nossa” é um grupo de pessoas que tem se articulado desde 2015 para pensar o direito do cidadão à cidade. “São essas pessoas que me diferenciam, essas pessoas que me acompanham. Eu não faço parte da base da prefeitura, que é responsável pela atual conjuntura de Goiânia. Eu não faço parte da base do governo estadual, que também é responsável pela atual conjuntura. E também não faço parte da base do governo federal”, destaca Sofiati.
Para ele, a diferença da candidatura do PSOL à Prefeitura de Goiânia é a isenção em relação às outras chapas por não estar ligada a qualquer governo. “O Se A Cidade Fosse Nossa é composto por pessoas partidos de esquerda e cidadãos e cidadãs que não têm ligação com partidos. A gente conseguiu ampliar para setores da sociedade civil, pessoas que estavam desmotivadas com a política e que recuperaram o sonho na política enquanto ferramenta de construção coletiva”, explica.
Migrante
Natural de Jundiaí (SP), Sofiati defende que Goiânia é uma cidade de migrantes. De formação católica scalabriniana, que seguem os ensinamentos o bispo italiano João Batista Scalabrini, fundador da Congregação dos Missionários de São Carlos (SP), o candidato do PSOL segue o lema de Scalabrini: “Para o migrante, pátria é a terra que ele dá o pão”. “Eu considero Goiânia como a minha pátria.”
Sofiati diz acreditar que disputar um cargo eletivo é direito de todos, não só dos ricos ou mais favorecidos. O prefeitável do PSOL afirma que pretende trabalhar para que todos sejam representados, desde os mais pobres aos que escolheram adotar Goiânia como lar.