Oposição ao PT, Eduardo Cunha diz que Moro perseguiu Lula
Ex-presidente da Câmara esteve em Goiânia nesta terça para lançar o livro "Tchau, Querida: o diário do impeachment"
Durante lançamento do livro “Tchau, Querida: o diário do impeachment” em Goiânia, nesta terça (23), o ex-presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, afirmou que o ex-presidente Lula (PT) foi perseguido pelo ex-juiz Sergio Moro, hoje pré-candidato à presidência da República. Vale citar, Cunha é opositor e crítico do PT.
“Não é pelo fato de eu ser adversário do PT, e eu sou… Mas efetivamente o Moro perseguiu o Lula. E me usou para tentar dizer um contraponto de imparcialidade”, cita a própria prisão. “Mas o Lula foi vítima do Moro, sim.”
E ainda: “Eu digo no livro, claramente, que Moro seria candidato à presidência. E o livro saiu há mais de seis meses. [Moro é] Chefe de uma organização política, a Lava Jato. Se considerar os padrões que consideraram a gente, eles são criminosos.”
Impeachment
Eduardo Cunha afirma, ainda, que não se arrepende de aceitar o pedido de impeachment contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT). “Tirar o PT vale o tempo que eu paguei sem dever”, reforça que faria tudo de novo.
Segundo ele, inclusive, apesar de não ser bolsonarista, deve apoiar a reeleição de Bolsonaro (sem partido) já no primeiro turno, uma vez que não acredita em terceira via e vê a inevitável polarização. “Está e estará polarizada [a eleição de 2022]. E eu não ficaria com o PT.”
Vale citar, o livro foi escrito junto com a filha dele, Danielle Cunha. A obra acompanha, entre outras coisas, os bastidores do impeachment de Dilma Rousseff.
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