Oposição critica passeio de Bolsonaro, aglomeração e falta de uso de máscara no Rio

O passeio do presidente Bolsonaro (sem partido) pelo Rio de Janeiro, neste domingo (23), com a participação de apoiadores rendeu críticas da oposição, uma vez que a grande maioria estava sem máscara contra a Covid-19. O deputado federal goiano Rubens Otoni (PT) classificou como “provocação absurda de Bolsonaro e Pazuello”. O ex-ministro da Saúde, também esteve presente e não fez uso da proteção.

Para Otoni, “se promover aglomeração e não usar máscara já é crime, imagine usar dinheiro público em manifestação contra a democracia. Bolsonaro no Rio animou os que defendem golpe militar e mobilizou efetivo de mais de 1.000 policiais militares. Isso também é crime”, escreveu no Twitter.

Já o deputado Marcelo Ramos (PL-AM), vice-presidente da Câmara, ironizou que “para o presidente estar passeando de moto, o País deve estar muito tranquilo”. Ele ainda pediu que Bolsonaro se concentrasse na compra de vacinas, pois é isso que o Brasil espera.

Do Sergipe, o senador Rogério Carvalho escreveu: “Em comunicado de emergência, gestores do SUS alertam Bolsonaro para a chegada da 3° onda de mortes pela Covid. Uma fase mais cruel e mortal. O que Bolsonaro faz? Aglomera, não usa máscara e pior, seus apoiadores tampam alertas sanitários contra a Covid-19. Criminoso.”

Já o deputado federal por Goiás major Vitor Hugo (PSL), que é aliado de Bolsonaro, deu parabéns ao Rio de Janeiro pelo apoio ao presidente. Para ele, “a esquerdalha morre de ciúmes do amor da maioria da população brasileira por Bolsonaro”.

Passeio

Bolsonaro realizou um passeio de moto com apoiadores, na manhã deste domingo. O general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, foi um dos participantes.

Pazuello, que esteve na CPI da Covid-19 há alguns dias, falou em carro de som com o presidente, sem máscara, depois da “motociata”. Junto com o presidente, ele também recebeu apoio dos presentes.