ELEIÇÃO 2021

Oposição unida pode vencer eleição da OAB-GO, avalia Pepê

Pedro Paulo de Medeiros cita como bons nomes: Julio Meirelles, André Abrão e Patrícia Centeno

Pepê lança chapa para presidência da OAB-GO em festa no Jaó, nesta quarta (Foto: Reprodução)

Ex-candidato à Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO), o advogado Pedro Paulo de Medeiros, mais conhecido como Pepê, defende que oposição caminhe unida no pleito deste ano, que ocorre na segunda quinzena de novembro. Ele lembra que existem bons nomes para a disputa, como os advogados Julio Meirelles – que já se colocou como pré-candidato à presidência pela chapa Nova Ordem -, André Abrão e Patrícia Centeno.

“Defendo a união da oposição e estarei junto para o que precisarem”, relatou. Ainda segundo Pepê, Julio e André têm liderado discussões nestes últimos dois anos e meio – a última eleição foi em 2018. “Eu fiquei afastado, cuidando da família, mas vejo grandes chances para uma oposição unida.”

Vale lembrar, em dezembro de 2020 a Nova Ordem realizou um almoço organizado por André Abrão, que contou com a participação de Pedro Paulo e Leon Diniz. Na época, Abrão celebrou o engajamento. “Existia uma apatia muito grande no pleito municipal e sentimos uma simpatia grande dos advogados no sentido de buscar melhorias para classe.”

Situação

Atualmente, o grupo de Lúcio Flávio gere a ordem. O atual presidente já indica um sucessor: Rafael Lara Martins, que ocupa a presidência da Escola Superior da Advocacia de Goiás (ESA-GO).

Pepê lembra, contudo, que no atual grupo gestor há dissidentes: presidente da Caixa de Assistência aos Advogados de Goiás (Casag), Rodolfo Mota; e a Conselheira Federal da OAB, Valentina Jungman, já anunciaram pré-candidaturas.

A dissidência, avalia Pedro Paulo, melhora as chances da oposição. Ele, inclusive, reforça que Rodolfo e Valentina são bem vindos, se quiserem se unir a Nova Ordem.

Questionado se pretende disputar a presidência, caso haja clamor, Pepê se esquiva mas não nega a possibilidade. “Um consenso irá decidir. Posso dizer que não ficarei de braços cruzados vendo a advocacia e a democracia sendo tratados como coadjuvantes e com descaso. Onde puder auxiliar na união da oposição, o farei.”