Política

Os caminhos do PMDB em Goiânia

Íris Resende anuncia desistência da eleição em Goiânia e deixa um abacaxi para o PMDB.

Íris Resende escolheu o jornal O Popular para anunciar que não é candidato a prefeitura de Goiânia. Esta era a conclusão corrente no mundo político. A duas semanas para o início do período de convenções, restam três caminhos ao PMDB.

O primeiro, e menos provável, é lançar um nome alternativo, como o deputado Bruno Peixoto ou o vice-prefeito Agenor Mariano. O PMDB não se preparou para isso. Íris também não. As opções, muito menos. Se este for o caminho, será apenas para marcar presença, como fez com Mauro Miranda, em 2000.

O mais provável é ocupar a vice de uma das candidaturas viáveis, já colocadas ao eleitor. O caminho natural seria o Delegado Waldir (PR), que conseguiu dividir prestígio junto ao eleitorado da periferia, que vem acompanhando Íris. Chpa com forte apelo popular.

O outro é buscar parceria com o ex-comanheiro Vanderlan Carodo (PSB), que se desenha como aliança mais consistente para o futuro.

O PMDB vai ter que considerar ainda uma aliança já anunciada com o DEM e o PR4P em Goiás. Goiânia teria, ou terá que dar o exemplo.

Seja qual for o caminho, uma coisa é certa: o PMDB vai sair menor do que entrou nesta eleição.