Pandemia estabiliza em Goiás, mas cuidados continuam necessários, diz Caiado
Governador ainda elogiou o prefeito Rogério Cruz pela adesão ao decreto estadual que prevê abertura de comércio por 14 dias
O governador Ronaldo Caiado (DEM) avaliou, na manhã desta segunda-feira (29), que Goiás está em quadro de estabilização na pandemia. Ele, no entanto, alertou para que comerciantes e população em geral respeitem as medidas de contenção do coronavírus pelos próximos 14 dias. As declarações ocorreram em evento que marcou o início da vacinação de policiais em Goiânia,
“Nesses próximos 14 dias peço para que todos tenham a responsabilidade para que continuemos de estabilização que estamos e entremos na faixa de queda”, afirmou em referência a estabilização de número de óbitos e ocupação de leitos.
O governador solicitou que os comerciantes da região metropolitana iniciem as atividades um pouco mais tarde para que todos os funcionários possam chegar sem aglomeração, no transporte público e nos termais. Goiânia passou a adotar modelo que prevê embarque prioritário de passageiros que trabalhem em serviços considerados essenciais.
“Não podemos voltar àquele cenário de duas semanas de crescimento. Todo mundo viu nos jornais que o aumento de contaminação de jovens chegou a 500%. Essa variante não vai poupar os mais jovens”, salientou.
Decreto
Caiado ainda elogiou o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), e disse que o resultado positivo de estabilização de ocupação de leitos se dá pela ação conjunta dos municípios.
“Quero agradecer ao prefeito de Goiânia que se sensibilizou para aquilo que não é uma invenção, mas tem base científica. A ação do prefeito de prolongar o decreto até a amanhã foi extremamente importante”, disse o governador em referência à adesão ao decreto estadual, que prevê o fechamento de atividades por 14 dias e abertura por outros 14 dias.
A partir da próxima quarta-feira (31) o estado de Goiás passa por período de flexibilização por 14 dias, com abertura de comércio, bares e restaurantes.
Vacinação
Sobre a vacinação, Caiado disse que ainda estuda abertura das escolas. No entanto, avalia que é preciso iniciar vacinação dos profissionais de educação. “Teremos a responsabilidade de buscar dentro de regras legais. Não faremos nada que não seja avaliado pelo Comitê de Operações Especiais (COE) e demais órgãos com pareceres técnicos”, disse.
Além disso, avalia a solicitação de motoristas de transporte coletivo e assistentes sociais, que lidam diretamente com população para que entrem em lista de prioridade da vacinação contra a Covid-19. “Podem saber que se nós tivéssemos vacinas suficientes atenderíamos a todos para serem aplicados para quem está na linha de frente e que estão expostos”, salientou.