Partido pede cassação de Maguito e prontuários médicos do prefeito
Segundo PMN, termos “estável” e “em recuperação”, divulgados pela equipe de campanha do emedebista sobre a internação dele, davam uma ideia equivocada de melhora, quando na verdade havia piora
O PMN propôs duas ações na Justiça Eleitoral pedindo a cassação dos diplomas de prefeito e vice de Goiânia, Maguito Vilela (MDB) e Rogério Cruz (Republicanos). Segundo o advogado da legenda Fernando Sales, nas petições ficou caracterizada fraude no pleito por conta de divulgação de informações falsas sobre o estado de saúde de Maguito. Inclusive, advogado requereu a oitiva dos médicos do Hospital Albert Einstein e os prontuários por causa dos boletins de saúde divulgados.
A primeira ação (de impugnação de mandato eletivo) afirma [conforme informações de O Popular] que o grupo do prefeito “ardilosamente, com o intuito de ludibriar, enganou os eleitores sobre o estado de saúde” do emedebista. É exposto, ainda, que as atitudes do partido e do vice “comprometeram a normalidade do pleito eleitoral e prejudicaram a paridade de armas entre os candidatos”.
Na petição, é dito que os termos “estável” e “em recuperação”, divulgados pela equipe de campanha do emedebista sobre a internação dele, davam uma ideia equivocada de melhora, quando na verdade havia piora. Sobre os termos constarem nos boletins médicos do Hospital Albert Einstein, o advogado disse que requereu a antecipação de provas mediante oitivas dos médicos e a apresentação dos prontuários médicos.
A segunda ação, um recurso contra a expedição do diploma e posse, declara que Maguito não tinha condições de elegibilidade. Segundo Fernando, o artigo 14 da Constituição prevê a necessidade de pleno exercício dos direitos políticos. “Maguito não possuía plenitude da capacidade civil, alega.”
O portal tenta contato com representantes do prefeito.