Partido questiona mandato de Wilder na Justiça
Segundo aponta a ação, as irregularidades encontradas caracterizariam violação às regras de arrecadação e gastos de recursos
O partido Progressistas moveu uma ação judicial no Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) contra o senador Wilder Morais (PL), eleito no ano passado. A sigla contesta supostos gastos considerados ilícitos durante a campanha eleitoral de 2022.
Caso seja acolhida pela Justiça, a ação pode resultar na cassação do senador eleito. Izaura Cristina Cardoso e Hélio Araújo Pereira, 1º e 2º suplente da chapa, também estão na mira da ação.
Segundo aponta o Progressistas, as irregularidades encontradas caracterizariam violação às regras de arrecadação e gastos de recursos, o que justificaria a cassação do registro da candidatura e do diploma do senador e dos suplentes.
O documento aponta ainda que as contas apresentadas pelo senador e pelos suplentes não refletem com fidelidade os gastos da campanha. O que seria usado com a finalidade de ocultar desequilíbrio na disputa eleitoral.
Entre os valores contestados estão irregularidades com voos de helicóptero e locação de imóvel próprio com preço subfaturado, além de divergências entre despesas e prestação de contas junto à Justiça Eleitoral.
O advogado de Wilder, Leonardo Batista aponta que documentos comprovam que os voos de helicóptero foram feitos com valor de mercado e também em relação ao imóvel há documentação, enviada ao Tribunal Regional Eleitoral, com pesquisa de mercado.
Sobre divergências de despesas, o advogado argumenta que foram emitidas notas fiscais em nome de Wilder sem conhecimento do candidato. A maior parte destes documentos foi cancelada.
“Entendemos que essa ação não tem fundamento e é um desrespeito ao resultado das urnas e um desrespeito ao eleitor”, disse ao Jornal O Popular.