ELEIÇÕES 2024

Partidos abrem portas para pré-candidatura de Bruno Peixoto

Sem apoio garantido de seu próprio partido - o União Brasil - presidente da Alego começa a receber sondagens de outras legendas

Caso o presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), Bruno Peixoto, do União Brasil, insista em sua pré-candidatura ao Paço Municipal, nas eleições de 2024, não terá problema de legenda caso o seu partido decida não apoiá-lo. É que outras siglas começam a abrir portas ao deputado estadual para que toque seu projeto fora do partido do governador Ronaldo Caiado que preside o partido em Goiás.

A leitura começa a ser feita a partir do último sábado (13) quando o presidente do Avante em Goiás, Thialu Guiotti destacou ao Mais Goiás que poderia caminhar com Bruno Peixoto nas eleições municipais deste ano. A declaração não era um aceno de apoio, mas um recado que a legenda estaria de portas abertas para apoiá-lo durante o pleito.

Na base do prefeito Rogério Cruz (Republicanos), o Avante poderia inclusive, não só apoiar Bruno Peixoto, como receber sua filiação e investir em sua candidatura ao Paço Municipal. No entanto, não seria apenas Thialu Guiotti que estaria de olho no “passe” do presidente da Alego.

Também na Câmara dos Vereadores, o presidente do legislativo Romário Policarpo (PRD), que em tese também está na base do prefeito Rogério Cruz (Republicanos) colocou seu partido à disposição de Peixoto. “Ele foi convidado por Jorcelino Braga (presidente do diretório municipal) e está apto a vir para o partido e tocar o projeto que ele considerar melhor”, revelou o vereador ao Jornal O Popular desta terça-feira (16).

Se os movimentos de reforço a Bruno Peixoto avançam, a base de sustentação do prefeito Rogério Cruz dá sinal de desidratação. O PRD também está na administração e possui uma secretaria estratégica – a Secretária de Administração tem a titularidade indicada pela deputada federal Magda Moffato.

No entanto, o entorno de Bruno Peixoto caso queira mesmo avançar em uma eventual troca de partido deve estar ciente dos impactos que isso pode lhe provocar a longo prazo, afinal de contas, trocar a legenda fora da janela partidária pode render a perda de mandato do presidente da Alego, caso o União Brasil reivindique a cadeira na Alego.