COLUNA DO JOÃO BOSCO BITTENCOURT

Passagem a R$ 1 no BRT e Eixo Anhanguera será subsidiada pelo app Roda Fácil, diz Matheus 

Proposta do candidato visa beneficiar motoristas de aplicativos, passageiros do transporte coletivo e a própria cidade

O aplicativo Roda Fácil, anunciado como proposta pelo candidato a prefeito Matheus Ribeiro (PSDB), além de beneficiar passageiros e motoristas de aplicativos, visa gerar recursos para subsidiar a passagem a R$ 1 no BRT Norte-Sul e no Eixo Anhanguera. Além disso, segundo Matheus, a capital conta com recursos suficientes para garantir o subsídio diário para milhares de usuários das duas linhas de transporte coletivo. 

Matheus explica que, hoje, nas plataformas Uber e 99 por exemplo, os condutores pagam a elas até 40 por cento da tarifa. No app proposto, o valor do percentual vai ser bem menor, beneficiando os cerca de 20 mil motoristas que atuam em Goiânia. E a saída encontrada por Matheus para subsidiar a passagem a R$ 1 nos dois principais eixos de transporte coletivo é que o percentual a ser cobrado pela prefeitura no Roda Fácil será destinado ao subsídio. “Os recursos do lucro das plataformas detentoras dos apps hoje vão pra fora, no Roda Fácil que vou implantar esse dinheiro ficará no mercado de Goiânia e vai garantir o subsídio da passagem a 1 real nos eixos Anhanguera e BRT Norte-Sul”, explica Matheus. 

Atualmente, o valor da passagem no transporte coletivo é R$ 4,30. Sem os atuais subsídios, a passagem estaria custando R$ 9,01. Com o preço da passagem a R$ 1, a Prefeitura de Goiânia passaria a subsidiar o valor R$ 3,30 restantes da passagem. Com isso, ela teria que desembolsar cerca de R$ 20 milhões por ano BRT Norte-Sul e, no caso do Eixo Anhanguera, esse subsídio ficaria em R$ 102 milhões.

De acordo com a última prestação de contas feitas à Câmara Municipal pela atual gestão, a receita de Goiânia teve um aumento de 14,47% no primeiro quadrimestre de 2024, se comparada com as contas de 2023. O montante arrecadado pelos cofres municipais chegou a mais de R$ 3 bilhões, sendo que a Prefeitura de Goiânia é responsável por 41,2% do subsídio do transporte coletivo.