Pastor goiano convoca fiéis para manifestação de 7 de setembro
César Augusto que é fundador da Igreja Apostólica Fonte da Vida se junta a outros líderes evangélicos em apoio ao presidente
Pastor goiano César Augusto convocou fiéis para participarem de manifestações de 7 de setembro favoráveis ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
“Dia 7 vou estar na Avenida Paulista a partir das 14 horas em um ato pacífico, em prol da democracia e do Brasil”, diz.
César Augusto que é fundador da Igreja Apostólica Fonte da Vida se junta a outros líderes evangélicos em apoio a Bolsonaro. O televangelista Silas Malafaia é um dos religiosos que usam o púlpito para apoiar o presidente.
No último sábado (28), o presidente esteve em Goiânia para Encontro Fraternal de Líderes Evangélicos, na Assembléia de Deus Campinas. Na ocasião, houve a realização de um culto conduzido pelo pastor Oídes José do Carmo, líder da congregação e irmão do senador Luiz do Carmo (MDB).
Na segunda-feira (30), o ex-deputado federal Fábio de Sousa, filho de César Augusto, em canal de TV da igreja do pai, entrevistou Bolsonaro.
Bolsonaro vai participar das manifestações de 7 de setembro?
Jair Bolsonaro reafirmou que irá participar de ato de 7 de setembro, durante discurso feito em Goiânia no último sábado. O presidente disse, na ocasião, que “a maioria dos líderes evangélicos” irá participar das manifestações em prol do governo marcadas para o feriado da Independência do Brasil.
“Sei que a grande maioria dos líderes evangélicos vai participar desse movimento de 7 de setembro e assim tem que fazê-lo. Está garantido em nossa Constituição. Espero que não queiram tomar medidas para conter esse movimento”, afirmou.
“A liberdade de se manifestar, vedado o anonimato, está garantida na nossa Constituição, não depende de regulamentação”, completou o presidente no anexo da Assembleia de Deus em Goiânia.
Crise no governo
As manifestações de 7 de setembro acontecem em meio a um das maiores crises do governo Bolsonaro. O presidente sofre desgastes devido à forma como conduziu o combate à pandemia e à política econômica, com aumento da inflação sobretudo em alimentos, energia e combustíveis.
Neste contexto, Bolsonaro eleva o tom e faz reiteradas ameaças ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobretudo após prisão de Roberto Jefferson (PTB).