Eleições 2018

PCO anuncia troca de candidato ao Governo de Goiás

Alessandro Aquino, que é professor da rede particular de ensino assume o lugar de Alda Lúcia

O Partido da Causa Operária (PCO) anunciou esta semana que tem um novo candidato concorrendo ao Governo de Goiás: professor Alessandro Aquino. O registro de candidatura havia sido feito por Alda Lúcia Souza, que desistiu do pleito por motivos pessoais, segundo ele mesmo afirmou. Os nomes de vice e para o Senado Federal ainda não foram definidos.

O novo candidato ainda afirma que a decisão foi coletiva, tomada durante reunião com outros membros da legenda, nesta semana. “Há uma dificuldade muito grande da imprensa de entender o conceito que o PCO traz. O partido defende candidaturas coletivamente, junto com os militantes”.

Estudantes, membros do movimento operário e da construção civil estão entre os apoiadores da legenda, que foi criada em 1995, explica o candidato. “É uma candidatura de trabalhadores e voltada para a classe operária”, explica Alessandro, que é professor da rede particular em Goiânia.

Outro ponto ressaltado por ele foi a consciência de que falta de competitividade do partido. Mas, o grande interesse do PCO, é a discussão sobre o atual momento político do país, que ele chama de golpe. “Nós não temos nenhum interesse de ganhar essas eleições, mas queremos colocar o debate. A discussão do golpe que estamos vivendo no país. Qualquer outra coisa é mentir para a população. Não adianta discutir planejamento, saúde, nada disso, se não se discute a questão do golpe. Se não tem governabilidade”, enfatiza.

O PCO declarou apoio à polêmica candidatura do ex-presidente Lula, que está preso. Contudo, esse apoio não seria o mesmo para o Partido dos Trabalhadores (PT). “Nós não apoiamos o PT. Demos a nossa solidariedade ao PT sem cobrar nada. Nosso apoio é ao Lula, quero deixar isso bem claro”, afirma o professor.

Ele fez questão de ressaltar que o PCO terá uma campanha sem nenhum financiamento, apenas com trabalhos voluntários. A divulgação será, principalmente, em redes socais e no “contato direto com as pessoas”. “Acho que ninguém deveria gastar nenhum dinheiro em campanha. Nós não temos nenhum interesse em nos tornarmos políticos profissionais. Nem de fazer a política que já é feita. Pregamos participação popular”, critica o professor.