PEC dos benefícios é “armadilha populista”, diz Leonardo Rizzo
"Política é a arte de doar sem querer nada em troca", declarou o pré-candidato ao Senado
A Câmara Federal concluiu a votação da proposta de emenda à Constituição (PEC dos benefícios) que amplia o pagamento de benefícios sociais até o fim do ano. O impacto acima do teto é de R$ 41,2 bi. Para o pré-candidato ao Senado por Goiás Leonardo Rizzo (Novo) trata-se de “arranjo político” e “armadilha populista” para turbinar eleições.
Além disso, ele afirmou ao Podcast Poder em Jogo, do Mais Goiás, medida semelhante cassou o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). “Armadilha populista. Política é a arte de doar sem querer nada em troca”, reforçou os interesses eleitoreiros da medida.
Para Rizzo, os políticos tradicionais pedem voto com “o seu dinheiro [fundo partidário]” para se manterem no posto, enquanto 33 milhões passam fome. “Totalmente fora da realidade.”
PEC dos benefícios
A PEC dos Benefícios Sociais, aprovada na quarta (13), gera R$ 41,2 bilhões em despesas acima do teto de gastos. Ela se divide em benefícios sociais como o Auxílio Brasil e o vale-gás de cozinha, mas também com a concessão de crédito tributário para a redução de impostos para produtores e distribuidores de etanol. As medidas valem a partir do dia 1° de agosto e seguem até 31 de dezembro de 2022.