POLÍTICA

PL dá ‘carta branca’ para acertar filiação de Bolsonaro

Os presidentes dos diretórios regionais do Partido Liberal estiveram reunidos nesta quarta-feira (17), em Brasília

Brigas na base de Bolsonaro crescem e podem respingar na campanha (Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil)

Os presidentes dos diretórios regionais do Partido Liberal (PL), deram ao presidente nacional da legenda, Valdemar Costa Neto, “carta branca” para acertar com o presidente da República Jair Bolsonaro os termos da filiação na sigla. Lideranças estiveram reunidos nesta quarta-feira (17), em Brasília.

Mesmo antes do fim da reunião, o vice-líder do governo no Senado Federal e no Congresso Nacional, senador Jorginho Mello (PL-SC), disse em entrevista coletiva que o ficou acertado que os líderes deixarão suas diferenças de lado e irão ceder às exigências de Bolsonaro.

“O partido está dando ao presidente Valdemar [Costa Neto] carta branca para acertar com o presidente Bolsonaro todas as arestas de possibilidades que tenha em qualquer canto do Brasil. O PL sai unido”, disse o parlamentar na coletiva.

O PL emitiu uma nota à imprensa onde destacam, que por unanimidade decidiram que a sigla está pronta e alinhada. Além disso, ressaltam que o presidente do partido tem carta branca para conduzir e decidir sobre a sucessão presidencial e filiação de Bolsonaro.

Confira a íntegra da nota emitida pelo PL

Filiação de Bolsonaro ao PL é suspensa

A cerimônia de filiação estava marcada para acontecer no dia 22 deste mês, mas acabou suspensa. O cancelamento foi decidido em “comum acordo” entre membros do partido e o presidente Jair Bolsonaro, “após intensa troca de mensagens na madrugada deste domingo”.

O partido chegou a divulgar um comunicado após Bolsonaro afirmar que o “casamento” com a legenda poderia atrasar. A declaração foi dada durante participação do mandatário brasileiro na Dubai Air Show.

“Eu acho difícil essa data de 22. Tenho conversado com ele e estamos em comum acordo que podemos atrasar esse casamento para que não comece sendo muito igual aos outros. Não queremos isso”, disse.