PL prevê equipe multidisciplinar para evitar violência à gestantes com deficiência
Proposta também assegura intérprete de Libras, se solicitado por uma grávida com deficiência auditiva
Foi proposto, na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), um projeto de Lei (PL) que obriga a presença de equipe multidisciplinar no momento do pré-natal e durante o trabalho de parto de gestantes com deficiência. Segundo o propositor da matéria, Delegado Eduardo Prado (PV), a proposta também vai assegurar um intérprete da Língua Brasileiras de Sinais (Libras), se solicitado por uma grávida com deficiência auditiva.
Segundo o deputado, a violência obstétrica é um problema grave em Goiás, assim como em todo o País, o que não. Desta forma, ele afirma que o projeto de lei é esforço para acabar com essa situação, que impacta inúmeras gestantes com deficiência.
Prado destaca, ainda, que não haverá ônus para o Estado, uma vez que “os próprios servidores do Estado podem compor a referida equipe multidisciplinar”. Desta forma, ele reforça que não será preciso convênio ou contrato com empresas para contratar estes profissionais.
Destaca-se, ainda, que, segundo o parlamentar, o PL apresentado foi uma sugestão da Comissão de Combate à Violência Obstétrica e Neonatal da Anacrim (Associação Nacional da Advocacia Criminal), por meio da presidente Valéria Eunice Mori Machado; Comissão Especial de Valorização à mulher da OAB-GO, presidente Thais Moraes; Comissão de Direito Médico, Sanitário e Defesa da Saúde da OAB-GO, presidente Caroline Santos; Márcia Póvoa e Davi Soares da Anacrim/GO; e Amdasgo (Associação das Mulheres Deficientes Auditivas e Surdas de Goiás), presidente Vera Balbino Rodrigues Machado.