BANDEIRA BRANCA

Plano de Governo de Pantaleão propõe desmilitarizar GCM e extinguir Romu em Goiânia

Candidato acredita que essas mudanças são essenciais para afastar a política de repressão e violência

Saiba o que Professor Pantaleão gosta de fazer quando está fora dos holofotes da política (Foto: Divulgação)

O candidato à prefeitura de Goiânia, Reinaldo Pantaleão (UP), defendeu uma ampla reforma na segurança pública da capital, com destaque para a desmilitarização da Guarda Civil Metropolitana (GCM) e a extinção da Ronda Ostensiva Municipal (Romu). As propostas fazem parte de seu plano de governo, que visa reestruturar o modelo de segurança da cidade, privilegiando a atuação comunitária e a integração social.

Pantaleão propõe transformar a atual Guarda Municipal em uma Guarda Civil Comunitária, focada na defesa e proteção da população, com uma abordagem voltada para a proximidade com os cidadãos, em vez de seguir um modelo militarizado. “A Guarda Civil deve atuar de forma comunitária, não como uma força repressiva, mas como um elemento de proteção e diálogo com a sociedade”, destaca o plano de governo. Na prática, a corporação não teria direito ao porte de armas no exercício da função.

Além disso, o candidato pretende extinguir a Ronda Ostensiva Municipal (Romu), integrando seus agentes à nova estrutura da Guarda Civil Metropolitana. A proposta inclui a unificação dos símbolos e da atuação dos agentes, utilizando o brasão do Governo Municipal, para evitar subdivisões internas e promover uma atuação mais coesa e alinhada com os princípios de segurança comunitária.

Pantaleão acredita que essas mudanças são essenciais para afastar a política de repressão e violência, fortalecendo uma estratégia de segurança pública baseada na inteligência, na prevenção e no fortalecimento do vínculo entre a população e os agentes de segurança. “Queremos uma Goiânia mais segura, mas também mais justa e integrada, onde a segurança pública seja uma construção coletiva e inclusiva”, conclui o candidato no documento registrado no Tribunal Superior Eleitoral.

Outra proposta é a retirada de símbolos que homenageiam figuras históricas associadas ao racismo e ao fascismo, como nomes de ruas e estátuas.