Plano Diretor deve voltar à pauta da Câmara após retorno dos trabalhos
Legislativo inicia atividades em plenário na próxima terça (4/2)
Na próxima semana, à Câmara Municipal de Goiânia iniciará os trabalhos parlamentares de 2020. Sessão ordinária está marcada para a próxima terça-feira (4). Há grande expectativa quanto ao projeto de atualização do Plano Diretor. O vereador Denício Trindade (Solidariedade) pretende devolver a matéria até na segunda-feira (3), com isso, o projeto já estaria apto para ser analisado em primeira votação.
Assim que o texto foi aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Câmara Municipal, o projeto foi remetido para análise do plenário em primeira votação. No entanto, Denício Trindade e outros parlamentares pediram vistas da matéria.
O parlamentar explicou à reportagem do Mais Goiás que não há necessidades de fazer emendas do ponto de vista constitucional. Ele pretende fazer sugestões de mérito, no momento em que o projeto for discutido na Comissão Mista da Câmara Municipal.
A reportagem não conseguiu contato com o presidente da Câmara, Romário Policarpo, para saber se há uma tendência de data para que o projeto seja analisado. Com a devolução da matéria, caberá ao presidente da Câmara definir quando o projeto será inserido na pauta.
Prefeitura
O Mais Goiás ouviu o secretário municipal de Planejamento Urbano e Habitação, Henrique Alves. O gestor disse que é importante a reinserção das áreas destinadas aos polos de desenvolvimento industrial. Uma está na região leste, na saída para Bonfinópolis e outra do lado oposto, nas proximidades do Jardins do Cerrado.
“A Prefeitura vê com tranquilidade, não vai fazer nenhuma interferência na Câmara, o que nós entendemos que aquilo que foi retirado do plano não é bom para cidade, pois há área para o desenvolvimento econômico, com os polos que necessitam do benefício, nós pesquisamos e identificamos que são regiões que precisam de mais empresas, de gerar mais empregos para a população e foi uma opção que o Município fez, imaginamos que a Câmara possa voltar com esse ponto do projeto”, declarou.