Caso aprovado em uma consulta interna, o PMDB pode voltar a chamar-se MDB (Movimento Democrático Brasileiro), assim como na Ditadura Militar. A intenção, segundo o senador e presidente do partido, Romero Jucá (PMDB-RR), é que a legenda se fortaleça.
“Queremos deixar de ser partido e ser um movimento, ser algo mais forte, mais permanente”, afirmou Jucá, a uma plateia de prefeitos e vice-prefeitos peemedebistas gaúchos, em Porto Alegre.
“Voltar a ser MDB resgata uma tradição. Se o MDB fez a redemocratização, o MDB novo pode fazer a reconstrução social e econômica do país”, completou o senador, que participou do 1º Ciclo de Debates com Prefeitos, organizado pela Fundação Ulysses Guimarães.
Conforme Jucá, plenárias devem ser realizadas até o fim do ano nos Estados para aprovar a nova nomenclatura, que seriam implantada já em 2017.
Jucá também saiu em defesa do presidente Michel Temer (PMDB) no caso que culminou com a saída do então ministro Geddel Vieira Lima. “O presidente Michel não cometeu nenhum tipo de abuso, nenhum tipo de corrupção. A oposição tenta tirar proveito e criar desgaste político.”
De acordo com Jucá, Temer procurou “soluções jurídicas para o caso”. “Havia, sim, uma diferença de pareceres dentro do próprio Iphan [Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional]. A orientação do presidente Michel foi: ‘procurem o entendimento’. E disse ao ministro Calero: ‘qualquer dúvida, mande para a AGU [Advocacia-Geral da União]’.”