BASTIDORES DA POLÍTICA

Policarpo evita falar sobre apoio a Mabel e diz que definição respeitará bloco partidário

O empresário esteve em visita aos vereadores nesta quarta-feira (10)

Romário Policarpo, presidente da Câmara dos Vereadores (Foto: Divulgação)

Ao recepcionar, nesta quarta-feira (10), o pré-candidato a prefeitura de Goiânia, Sandro Mabel (União Brasil), na Câmara dos Vereadores, o presidente do legislativo, Romário Policarpo (PRD) evitou falar em apoio e disse que vai esperar o bloco partidário que seu partido faz parte – com PSB e Agir, além do próprio PRD – para bater o martelo. Ele ainda considera cedo o momento haja vista que outras pré-candidaturas precisam ser “consolidadas”.

“O momento é aberto. É uma eleição em que todos os pré-candidatos colocados têm uma vantagem pequena em relação ao outro. Há praticamente um empate técnico entre todos os nomes. Faço parte de um grupo onde compõe o presidente da Assembleia, Bruno Peixoto e o Jorcelino Braga a nossa decisão será colegiada e não individual”, pontuou.

Ele acrescentou que o colegiado tem analisado outros nomes e que mais adiante o martelo será batido. “Será uma decisão do grupo. Estamos analisando todos os candidatos e estamos tentando entender qual o candidato que reúne o melhor perfil para administrar a cidade”, destacou.

Alguns vereadores estimularam o nome de Policarpo para a vice de Mabel. Durante a sessão, o vereador Kleybe Moraes (MDB) até sugeriu que Romário, em eventual vitória da chapa caiadista, também o nome que ocupasse a Secretaria de Governo. O presidente do legislativo diz que ainda é cedo e que a vice da maioria das chapas seria definida apenas às vésperas das convenções.

De todo o modo, Romário Policarpo destacou que a escolha do vice terá mais atenção agora do que em outros momentos. Ele defende, inclusive, que o nome tenha um perfil articulado e que conheça Goiânia. “A minha opinião sobre o vice deve ser alguém que tenha conhecimento da cidade, porque é um figura importante e participativo e não alguém meramente decorativo. Será alguém que pode assumir o cargo em qualquer momento, por isso deve ser uma escolha importante no processo eleitoral”, salientou.