Por cada voto que recebeu, Vanderlan gastou 391% mais do que Mabel
Vanderlan, Rogério Cruz e Matheus Ribeiro são os três candidatos de Goiânia que estão no top 100 desse ranking
O senador Vanderlan Cardoso (PSD) gastou R$ 153,05 por cada um dos 45.186 votos que recebeu na eleição para prefeito de Goiânia em 2024. Ele foi o candidato da capital goiana com pior desempenho na proporção gasto/voto. A informação consta em um levantamento produzido pelo portal Metrópoles com dados da Justiça Eleitoral e publicado nesta quinta-feira (1º).
O estudo compilou dados de todos os candidatos a prefeito nas capitais do Brasil. Entre os 100 de todo o país que tiveram maior gasto por voto, três são de Goiânia: Vanderlan, Rogério Cruz (Republicanos) e Matheus Ribeiro (PSDB). O vencedor da disputa, Sandro Mabel (União Brasil), ficou em 111º no ranking geral (R$ 31,14) por cada voto que o levou à cadeira de chefe do poder Executivo municipal.
Rogério gastou R$ 120,13 por cada um de seus 21.616 votos. E Matheus desembolsou R$ 67,66 por cada um dos 46.875 votos digitados em nome dele na urna eletrônica.
Como o Metrópoles divulgou apenas a parte de cima do ranking, ele não menciona os gastos de Adriana Accorsi (PT), Fred Rodrigues (PL) e Professor Pantaleão (UP).
Visão geral, além de Vanderlan e Mabel
Entre os candidatos a prefeito do Brasil inteiro, o líder o ranking é o empresário Eduardo Ramlow (Avante), que concorreu em Vitória e participou de uma eleição pela primeira vez: R$ 1.214,49 por voto recebido (foram apenas 786). Na sequência da lista, aparecem Carlos Alberto Viana (R$ 792,57 por voto), de Belo Horizonte; Patrícia Ferraz (R$ 634,27), de Macapá; Flávia Parente (R$ 430,17), de São Luís; e Dário Berger (R$ 277,74), de Florianópolis. Vanderlan é o 18º no geral.
Os primeiros 57 colocados do ranking entre os que mais gastaram por voto obtido nas capitais não se elegeram. O primeiro eleito está na 58ª posição: Abilio Brunini (PL), de Cuiabá: R$ 68,13 por voto.
Em seguida, aparecem: Paulinho Freire (União), de Natal (RN), em 86º lugar, com um gasto de R$ 45,67 por voto; Emília Corrêa (PL), de Aracaju (SE), em 90º, com um gasto de R$ 43,16; e Léo Barreto (Podemos), de Porto Velho (RO), em 93º, com um gasto de R$ 39,75.