Pré-candidata a vereadora Camila Rosa defende presença feminina na Câmara de Aparecida

Aparecida de Goiânia é a segunda maior cidade de Goiás, com população estima em cerca de 590 mil habitantes, de acordo com dados do IBGE. O Município tem 25 vereadores, sendo que nenhuma mulher foi eleita para a atual legislatura. Para a pré-candidata a vereadora pelo PSD, Camila Rosa, a falta de representatividade feminina resulta em problemas na execução de políticas públicas.

A pré-candidata avalia que as mulheres são mais sensíveis as políticas públicas, pois vivenciam mais de perto as carências. No entanto, quem fazem as leis são homens que nem sempre tem a devida atenção as necessidades reais das políticas públicas. Ela cita como exemplo, uma vaga de CMEI para os filhos, que na maior parte das vezes é uma mulher que busca apoio.

“A gente não tem nenhuma mulher na Câmara, e a gente vê que só uma mulher entende a necessidade de uma outra mulher, hoje a população feminina é maioria, as mulheres vivem as políticas, por exemplo, é ela que vai buscar uma vaga na escola, na creche, mas não são elas que elaboraram as leis.  Tem feito um trabalho para dizer as mulheres que sentem as reais políticas públicas nas casas de leis. É importante que a gente tenha uma igualdade no parlamento”, relatou.

Camila Rosa é assistente social e feirante, atuando como representante da categoria, na condição de presidente da associação dos feirantes e atua em cooperativa. Ela relata que conhece as dificuldades enfrentadas pelos feirantes e microempreendedores nos 249 bairros da cidade.

A pré-candidata defende uma melhor aplicação de investimentos. Para ela nem sempre no setor privado é possível executar políticas de assistência social. Ela avalia que nas atividades privadas, é possível fazer um trabalho segmentado, mas na esfera pública, há condições de ampliar ações de inclusão.

“A gente pode ampliar um trabalho de formiguinha. A gente pode estender um trabalho, mostrando que é possível fazer, melhorando a qualidade de vida de pessoas e devolver a população uma cidade mais justa”, afirmou.