Pré-candidata ao governo do PCB critica aproximação de PT com PSB de José Eliton

A pré-candidata ao governo de Goiás pelo PCB, professora Helga Martins, criticou a aproximação do PT com o PSB do ex-governador José Eliton. “Temerário progressistas aceitarem se unir com forças que já foram contra o trabalhador”, disse durante gravação do Podcast Poder em Jogo, do Mais Goiás.

Sobre o PCB caminhar sozinho no pleito, Helga, inclusive, afirma que não “dá para apostar na tática fracassada, que é aquela de aliança com setores da direita, que dão golpe, como deram em 2016”. Para ela, esse tipo de aliança traz retrocesso.

“Ter frente ampla não significa ceder. Se cedermos, corremos o risco de aprofundar os problemas.” Para ela, é preciso unir as esquerdas com um programa anticapitalista, que não articule com “forças golpistas”, para que a história não se repita.

Questionada sobre um eventual segundo turno em Goiás e no Brasil com chapas do PT/PSB (Lula e Alckmin, no caso da nacional) e a posição do PCB – se neutra ou não -, Helga pontuou que o momento é de avançar nas alianças da esquerda anticapitalista e trabalhar as pré-candidaturas no Estado e no País.

“Debate sobre o segundo turno é a partir de desdobramentos futuros. Como esperamos estar nós, então a gente volta a conversar sobre isso se a configuração for outra.”

Vale citar, esta é a quinta vez que o PCB lança pré-candidatura ao Governo do Estado de Goiás. Em 1986, a sigla teve como candidato o radialista Paulo Vilar;  em 2010 e 2014, foi a professora Marta Jane; em 2018, professor Marcelo Lira. Agora, em 2022, a professora Helga Martins foi escolhida pela militância para ir às convenções.